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Com nova Lei Seca, número de motoristas alcoolizados cai 30%


Por Talita Inaba Publicado 26/01/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h50
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O número de motoristas flagrados sob efeito de álcool no Distrito Federal diminuiu após o endurecimento da Lei Seca, no fim do ano passado. No primeiro mês após a legislação dobrar o valor da multa para R$ 1.915,30, a Polícia Militar do DF autuou 30% menos condutores pelo crime do que no ano anterior.

Conforme o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), de 21 de dezembro de 2012, data de entrada em vigor da nova Lei Seca, até 20 de janeiro de 2013, foram flagrados 140 motoristas embriagados, de um total de 3 mil abordagens. No mesmo período do ano anterior, quando a frota de carros era menor e houve menos abordagens, o total de autuações foi 200.

Pela nova lei, provas testemunhais, vídeos e fotografias podem ser usados como comprovações de que o motorista dirigia sob efeito de álcool ou drogas ilícitas. Além disso, o texto aumentou a multa de R$ 957,65 para R$ 1.915,30. Se o motorista reincidir na infração dentro do prazo de um ano, o valor será duplicado, chegando a R$ 3.830,60.

Para o tenente-coronel Anderson Carlos de Castro Moura, comandante do BPTran-DF, foi o alto valor da multa o grande responsável pela mudança de comportamento dos motoristas. “A gente percebeu que o cidadão ficou preocupado com a lei. Não é conscientização do risco de dirigir embriagado. A preocupação que se nota nos motoristas é de ser flagrado e tomar uma multa de quase R$ 2 mil”, disse ele. “Acho que é por isso que é importante que consigamos manter a fiscalização.”

Segundo Moura, essa atitude é normal no processo de educação de trânsito. “A conscientização é um processo lento. A primeira mudança é a preocupação com o bolso. Depois, à medida que o motorista vai observando o comportamento dos outros, ele vai percebendo que estava errado, e vai deixando de beber e dirigir”, afirmou.

Para o Carnaval, o comandante prevê que o efetivo de policiais nas ruas vá dobrar. “Em média, colocamos de 10 a 15 policiais todos as noites para a fiscalização. E vamos aumentar esse número para o Carnaval, porque a fiscalização será distribuída ao longo do dia, já que tem blocos de manhã também. Vamos garantir que o folião possa ir para sua festa e beber, mas que volte de carona.”

Fonte: Terra.com.br

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