Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

07 de setembro de 2024

Carro autônomo pode reduzir número de mortes no trânsito


Por Talita Inaba Publicado 09/09/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h30
Ouvir: 00:00

A epidemia de colisões no trânsito não é um problema que preocupa apenas o Brasil. No mundo, os acidentes envolvendo veículos são a principal causa de morte dos jovens de 10 a 24 anos e chegam a 3.500 ocorrência diárias.

Os EUA, que têm a maior frota do planeta, registram seis milhões de acidentes por ano. Isso custa mais de US$ 160 bilhões (R$ 370 bilhões) ao país a cada doze meses.

Nesse cenário, o carro autônomo é visto por especialistas ouvidos como a solução mais viável para reduzir drasticamente o número de mortes no trânsito -estudos mostram que mais de 90% das colisões ocorrem por falha humana.

A adição de itens de segurança nos automóveis, como os airbags e os freios ABS, ajudaram a melhorar as estatísticas. Segundo levantamento feito pela Nissan, o número de mortos em cada 20 mil carros da marca caiu de seis pessoas, em média, para cerca de três nas últimas duas décadas -redução de 50%.

“Esperamos que essa proporção chegue perto de zero com o carro autônomo, que será comercializado a partir de 2020”, diz Andy Palmer, vice-presidente da Nissan.

Um relatório preliminar do NHTSA (agência nacional de segurança de tráfego dos EUA) reconhece os avanços da tecnologia, alegando que ela ainda ajudará a reduzir o consumo de combustível e as emissões de poluentes.

Mas o órgão recomenda que os estados norte-americanos restrinjam inicialmente a circulação dos veículos “self-driving” (autodirigíveis), liberando-os apenas para testes dos desenvolvedores.

“A tecnologia não atingiu grau de sofisticação nem demonstrou ser confiável o suficiente para que pudesse ser liberada para motoristas comuns”, aponta o documento.

Mudanças no código de trânsito dos Estados Unidos, no método de formação de condutores e na política de seguros também estão previstas. Medidas semelhantes deverão ser adotadas pelos demais países que acolherem os autônomos.

Fonte: Folha.com

Receba as mais lidas da semana por e-mail

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *