Desde que foram implantadas em algumas ruas de Curitiba, as vias exclusivas para circulação dos ônibus no transporte coletivo e táxis, identificadas por faixas verdes, geram algumas dúvidas de como serem usadas.
Foto: Daniel Castellano/SMCS.
As vias exclusivas podem ser usadas por motoristas “comuns”, quando é preciso fazer uma conversão. É o que acontece, por exemplo, em um trecho da Avenida Mário Tourinho, em vários cruzamentos, como a Avenida Martim Afonso, próximo do Terminal do Campinha do Siqueira.
Elas ficam pontilhadas poucos metros antes dos cruzamentos, para que o motorista entenda que ali ele pode acessar a faixa exclusiva, sem ser penalizado. Um motorista mais desatento (ou apressado) no entanto, pode ser multado, caso cruze a linha contínua para acessar a pista, como explicou o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, em entrevista nos estúdios da Rádio Banda B, em bate papo com os radialistas Luiz Carlos Martins e Roberto Hinça.
“Quando tem faixas exclusivas, nós temos as linhas pontilhadas. Os motoristas podem entrar pela linha pontilhada. […] Se houver um agente de trânsito, ele vai perceber que a pessoa entrou no local correto e não faz absolutamente nada. Se o agente perceber que trafegou por toda a extensão da faixa exclusiva, o agente aplica a autuação”,
afirma Maia Neto.
Foto: Banda B.
Ouça a entrevista na íntegra do presidente da Urbs na Rádio Banda B:
Segundo ele, o mesmo acontece nos pontos onde tem radar eletrônico. “Ele capta a presença na faixa integral, mas se a pessoa entrou na linha pontilhada, ela não recebe a multa”, declara o presidente da Urbs.
Um novo trecho de pista exclusiva para ônibus e táxis está sendo implantada na Rua João Negrão, na região central da capital. Agentes do Superintendência de Trânsito (Setran) orientam o trânsito na área, para instruir os motoristas.
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