DNIT volta atrás e nega liberação da BR-277 às 18h: ‘Não há horário estimado’
Após dizer, no começo da tarde desta quarta-feira (19), que a BR-277 seria liberada por volta das 18h, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) voltou atrás. Segundo o DNIT, não há previsão para liberação da rodovia e a decisão será informada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A primeira informação do DNIT era com a previsão de liberação. Pouco tempo depois, a assessoria de imprensa do órgão disparou novo posicionamento, retificando a informação e explicando que o DNIT continua realizando os serviços de limpeza das pistas, mas não há horário estimado para liberação.
Em um comunicado aos jornalistas e veículos de comunicação, a assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal alertou que quem libera a rodovia é a PRF.
“A liberação da rodovia por um órgão ou outro, transfere a “real” liberação para ser operacionalizada pela PRF. A polícia, com essa liberação, vai fazer o acionamento de policiais e viaturas que farão a liberação do fluxo da via”, diz o informativo da PRF à imprensa.
Por conta disso, por princípio, a PRF não trabalha com previsões em relação a liberação de vias, para evitar criar ansiedade em motoristas e até mesmo aumentar o tráfego congestionado. “Por isso iremos informar a liberação no momento que ela se implementar”, confirmou a PRF.
Bloqueio na BR-277
O acidente aconteceu num trecho próximo ao quilômetro 37 da rodovia, em Morretes, no litoral do Paraná, na noite de terça-feira (18). Segundo o DNIT, o caminhão de grande porte, com dois tanques, tombou e um dos tanques passou sobre a barreira central, invadindo a rodovia no sentido contrário.
Houve vazamento de óleo vegetal, motivo pelo qual a rodovia precisou ser interditada em ambos sentidos.
O DNIT, em conjunto com outros órgãos (Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, PRF, DER/PR e órgãos ambientais), atuou na internvenção no local. O caminhão foi retirado da pista, e neste momento é feita a limpeza.
Por volta das 13h desta quarta-feira, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que foi necessário mais um caminhão de calcário. Um não foi suficiente. O óleo depositado formou uma crosta de centímetros e de difícil remoção.