Airbag para todos


Por Mariana Czerwonka

O primeiro conceito de airbag surgiu em meados da década de 50, quando o engenheiro John Hetrick e sua família se envolveram em um acidente de carro que o estimulou a criar projetos e até patenteá-los. O alemão Walter Lindner também tornou pública a aplicação de uma bolsa de ar comprimida na mesma época. A idéia chamou a atenção das grandes montadoras que começaram uma corrida para desenvolver o inovador recurso de segurança. Algumas décadas mais tarde, depois de uma tentativa frustrada da General Motors em oferecer airbags como opcionais, surgiu em 1980 com a Mercedes-Benz o modelo S-Class equipado com o tal recurso. Foram necessários 250 testes em veículos para finalmente começar a propagação bem sucedida da “almofada de ar” salvadora de vidas. De lá pra cá, alguns estudos foram realizados para analisar a eficiência do airbag e justificar o seu uso. O SaferCar, que é associada ao NHTSA, companhia dedicada a estabelecer padrões de segurança, mostrou que os air bags frontais salvaram 25.782 vidas entre 1987 e 2008 nos Estados Unidos. O CESVi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária) divulgou em um estudo realizado no período de 2001 a 2007, que se o equipamento fosse utilizado nos veículos brasileiros, 490 vidas seriam salvas, sendo representadas em 1,4% das 35 mil que morrem por ano. O estudo elaborado pelo CESVI também indicou que o potencial do airbag pode proporcionar uma economia de 350 milhões de reais aos cofres públicos. Só que o airbag sozinho não faz todo o serviço. É o cinto de segurança o principal responsável por mais de 50% de proteção a acidentes, enquanto que segundo análises, utilizar o airbag aumenta em 14% a segurança do motorista. Vale lembrar que, a eficiência do airbag depende diretamente da utilização do cinto de três pontos. Leia a reportagem completa no Estilo Alfa

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