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10 erros que os condutores não podem cometer ao volante


Por Mariana Czerwonka Publicado 03/04/2017 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h28
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Dirigir embriagadoConduzir sob efeito de bebida alcoólica, conforme a Legislação em vigor é um ato criminoso. Foto: Freeimages.com

Errar é humano, porém no trânsito, alguns erros podem ser fatais. Mesmo motoristas experientes podem ter atitudes inadequadas ao volante, sem perceber.

O Portal do Trânsito lista dez erros que não podem ser cometidos ao volante, pois podem colocar em risco não apenas o motorista, mas todas as pessoas ao seu redor.

1. Beber e dirigir

Conduzir sob efeito de bebida alcoólica, conforme a Legislação em vigor é um ato criminoso. Apesar disso, mais de 50% dos acidentes de trânsito no Brasil, envolvem alguém alcoolizado. Os dois maiores perigos do álcool são: a maioria das pessoas alcoolizadas “acredita” que está bem, com reflexo e reações normais. Isso ocorre devido à falsa sensação inicial de leveza e bem-estar que o álcool proporciona. Outro perigo é que o álcool induz as pessoas a fazerem coisas que normalmente não fariam, seja por excesso de confiança ou pela perda da noção de perigo e respeito à vida.

2.Trafegar com velocidade incompatível

Já escrevemos anteriormente sobre esse assunto diversas vezes, por considera-lo de extrema importância. A velocidade máxima permitida nem sempre é uma velocidade segura. O bom senso manda que a velocidade do veículo seja compatível com todos os elementos do trânsito, principalmente às condições adversas. A velocidade inadequada reduz o tempo disponível para uma reação eficiente em caso de perigo. Em alta velocidade, muitas vezes não há tempo suficiente para evitar um acidente.

3. Não respeitar as regras de ultrapassagem

Ultrapassagens mal feitas, aliadas ao excesso de velocidade, patrocinam os acidentes mais graves. Essa manobra é a que apresenta o maior número de variáveis a serem levadas em conta pelo condutor. Qualquer variável, quando avaliada erroneamente, pode levar a um acidente.

4. Usar o celular

A atividade de dirigir com segurança exige muita atenção, o tempo todo. Qualquer distração ao volante pode provocar um acidente, e os motivos para desviar a atenção são muitos, mas atualmente o campeão em termos de desviar a atenção do condutor é o telefone celular. O número de acidentes causados por esse motivo tem aumentado muito. Tirar os olhos por dois ou três segundos é o suficiente para bater no carro da frente, mudar de pista, colidir com um objeto imóvel ou atropelar alguém.

5. Dirigir com sono

 Sabemos que a sonolência é responsável por mais de 10% dos acidentes automobilísticos, percentual extremamente elevado quando comparado às demais causas. O sono não é proveniente apenas do cansaço, mas está ligado também a muitos outros distúrbios da saúde. A sonolência diminui a capacidade de dirigir. Muitas pessoas acreditam que podem controlar o sono utilizando artifícios como café, música alta ou vento no rosto, mas sem perceber elas podem “tirar” um cochilo fatal.

6. Não utilizar o cinto de segurança

O cinto de segurança deve ser utilizado por todas as pessoas que estão no veículo, mesmo no banco traseiro. De acordo com estudo da Organização Mundial de Saúde, o uso do cinto reduz em até 50% o risco de ferimentos fatais em motoristas e ocupantes do banco dianteiro e em até 75% em ocupantes do banco traseiro. A chance de sobrevivência dos ocupantes aumenta porque o cinto de segurança evita que eles colidam contra as partes internas do veículo, que sejam arremessados uns contra os outros, para fora do veículo e diminui o risco de lesão interna grave ou até fatal.

7. Deixar de usar as setas

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, antes de qualquer manobra o condutor deve verificar as condições do trânsito à sua volta- certificando-se de não criar perigo para os demais usuários- posicionar-se corretamente na via e sinalizar suas intenções com antecedência. O problema é que muitos condutores esquecem essa última parte e deixam de utilizar a luz indicadora de direção, o famoso pisca-pisca. Essa comunicação é muito importante, pois ao saber das intenções de outros condutores, é possível prever ações e seguramente evitar freadas bruscas, pequenas colisões e até mesmo grandes acidentes.

8. Não olhar os espelhos retrovisores

O retrovisor é um acessório utilizado para ampliar a visibilidade dos motoristas. Normalmente os veículos possuem três espelhos retrovisores: o espelho central, que garante visibilidade traseira durante a condução e os laterais, que tem como função ajudar o condutor a enxergar fora de sua visão periférica. O ajuste do espelho central deve ser feito somente após a regulagem do banco do motorista e sua imagem deve cobrir a maior parte do vidro traseiro. Dirigir com os retrovisores desregulados representa risco de acidente para quem está à frente do volante e também para os demais motoristas e motociclistas

9. Não manter distância de segurança do veículo da frente

É responsabilidade do condutor do veículo de trás, evitar a colisão com o veículo da frente. Por isso, para conduzir com segurança em relação ao veículo da frente, deve-se trafegar com velocidade compatível, avaliar todos os fatores adversos e manter distância segura do veículo da frente. A distância de segurança é o espaço que o condutor deve manter entre o seu veículo e o da frente. Esse espaço deve ser suficiente para a realização de manobras em caso de necessidade.

10. Negligenciar a manutenção do veículo

Pesquisa realizada pelo Instituto Scaringella Trânsito aponta que a falta de manutenção preventiva dos veículos está relacionada a cerca de 30% dos acidentes urbanos e rodoviários no Brasil. A conclusão é que a falta de manutenção triplica os riscos. O cuidado com a segurança no trânsito deve começar mesmo antes de o condutor colocar o veículo nas ruas. De acordo com a pesquisa, 80% dos veículos em circulação no país tem algum tipo de problema como pneu careca, lanterna queimada, falta de seta, motores desregulados entre outros. Tudo isso coloca em risco a segurança não só do dono do veículo, mas de todos. Além disso, fazer a manutenção preventiva é muito mais econômico porque geralmente evita que os problemas se agravem.

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