Estacionando nas “vagas preferenciais”… (o que fazer?)
É possível que determinadas pessoas apresentem aquele medíocre descaso…um tipo de incompreensão, predominante para com os locais em que existem vagas de estacionamento reservadas à pessoas com necessidades especiais. (necessidade visível ou não, mas que compromete a mobilidade dos que por direito devem ocupá-las)
São vagas para idosos, gestantes, acidentados, pessoas com próteses e cadeirantes. Elas existem para que os credenciados estacionem seus veículos. (uma legítima duplicidade de cordialidade e bem social)
São vagas especiais!
Especiais “não” no quesito status social, mas sim, por que estes cidadãos apresentam alguma limitação física. (temporária ou não…)
Mas outras pessoas – não enquadradas nestes pré-requisitos –, aproveitam-se destes espaços para estacionar os seus veículos.(condutores que vibram ao som da falta de ética)
Atitudes estas catalogadas como “naufrágio”, e que, para descontentamento nosso, não são “raridades” no cotidiano. (pessoas que agem advogando em causa própria)
Percebo que há muito mais do que os olhos podem ver, e muitos não estão avistando ou sendo capaz de perceber o que realmente está lá.
Não precisa ser habilidoso com a observação para constatar…
São jogadores mundanos de todos os lados a convidar você, para entrar neste jogo de intensos sentimentos de “mau agouro”.
E sinceramente, nesse “cassino social” sou tomado por vezes daquela “antipatia” singular.
Decentemente bem sei que não é minha função salvar o mundo, mas…sou criatura de sangue quente (classificação biológica), com termostatos ajustados para 36,8°C e assim sou levado a pensar nestes momentos a saborear algo frio – apenas para congelar a boca.
Mas eis a indagação:
– Será que nestes locais não haveria possibilidade de intensificar a vigilância? (para coibir estas pessoas afoitas por assim dizer?)
– Ou simplesmente para que pudéssemos gritar de forma presencial que estes indivíduos terão de passar sobre o cadáver dos amantes da cidadania, se quiserem estacionar nas vagas preferenciais?
Quando testemunho esses desrespeitos executo certo esforço para ficar “encalhado”. (a não mexer-se, impedido, constipado mentalmente, embaraçado comigo mesmo…)
Sei que sou pessoa por vezes até tolerante, mas confesso sentir o peso desta forma de “omissão”.
E ai, minha razão simplesmente manda “nada fazer”. (o clássico exemplo de esquecimento moral)
Sim, opto pelo cômodo! (é vergonhoso bem sei apoiar essa trapaça. É como se os éticos não ousassem levantar suas vozes por se sentirem completamente “a ermo”)
Tenho “forma pensamento” que considero aberta e sem ideias preconcebidas, e que fundamentalmente acredita que todo mundo tem o direito de fazer o que tem direito.
Mas não custa perguntar:
– Estas pessoas não estarão em “pacto” com o absurdo parecendo ter o monopólio do mau hábito?
Confesso ficar distante da réplica para este questionamento e assumo que pareço estar imensamente submisso e domesticado.
Mas aguarde, pois está previsto um breve xeque-mate pessoal a seguir!
Assim quero singrar no mar da insistência para que ocorra quem sabe, um insucesso na opinião alheia.
Então, o que fazer com estes propagandistas do “levar vantagens”? Estes “exemplos ruins”? (se assim for à terminologia predileta de vocês)
– Banhar o “pensar” destes corrompidos vigorosamente em água “não contaminada” e “corrente”?
– Escovar com “detergente” e enxaguar com um pouco de “vinagre” a sua imoralidade?
– Ahhh… Já sei!
Borrifar o “individualismo” destes com ácido sulfúrico? (acho que fui científico demais)
Cá entre nós, nenhuma das opções agradou-me…e não quero aceitar a noção de que minhas preocupações são irrelevantes para a maioria dos que me cercam.
Então, quem sabe executar o mais digno? (ufa, será que alcancei o alívio?)
Mas desta vez prometo que vou remover de uma vez por todas do conviver social – e assim espero -, estas “ervas daninhas” de “maus costumes” e de “tendências ruins”.
Deixarei definitivamente o “comodismo do desleixo” e irei denunciar essa “gente”…(não vou mais tolerar que estas irregularidades açoitem meus olhos)
E que assim…
Bem, e que assim a minha reputação de cidadão possa sentir alegria.
E a de vocês também, pois creio que o indivíduo pode transformar o mundo todo sem nem sequer mencionar a palavra “transformação”.
E podemos fazer isto simplesmente através da reflexão intencional e consciente…
Não esquecendo é claro, de ficar atento à maneira pela qual você interage com as pessoas e com o mundo em geral.
Já não é suficiente falar sobre isto; devemos “ser” isto.
Os hábitos, não mudam radicalmente de um dia para o outro, são graduais, com pequenos sinais aqui e ali a sinalizar a nova temporada.
É como colocar uma lupa sobre o que está fora de equilíbrio, para poder calar estes pequenos ruídos sociais que influenciam os verdadeiros caminhos éticos e benevolentes rumo ao “bem” conviver social.
Chegou o momento de você consultar sua bússola interior – que o ajuda a navegar na direção mais apropriada da cidadania -, e deixar de ficar sem roupa, exposto a precariedade destas atitudes de clima ruim.
Vivemos em uma sociedade parecendo túmulo fétido caiado de branco por fora…onde galopamos nas sombras do silêncio tal qual criatura de hábito insalubre, gostando que as coisas permaneçam como estão. (vivemos moralmente naquele legítimo barraco escuro de madeira, de odor repugnante e coalhado de insetos)
Devemos sanar a febre do egoísmo, da ganância e do desejo desenfreado e se retirar do meio desse tiroteio chamado “desrespeito aos outros”…(está na hora de “parar”, não acham?)
Existem pessoas que teimam em existir na sociedade e que só mudam seus hábitos quando realmente não têm outra alternativa.
O que fazer então a esse obscurantismo de conduta?
– Como cidadão, devemos assumir uma posição forte e deixar de jogar bombas suaves naqueles que “levam vantagens”. (e que seu discurso seja idêntico à sua experiência na prática, neste ambiente urbano cada vez mais faminto de ética)
Passa a ser não apenas aconselhável, mas imperativo que você deve parar e pensar na sua possível omissão quando da ocorrência destes fatos, assim como das atitudes em relação a estes “predadores sociais” pelo menos 5 minutos ao dia…a não ser que você seja muito ocupado. (neste caso deve parar e pensar por 2 horas)