26 de dezembro de 2024

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26 de dezembro de 2024

Homens têm cerca de 4 vezes mais chance de perder a vida no trânsito do que mulheres

Estudo mostra que os homens estão muito mais propensos a se envolver e perder a vida devido a um sinistro de trânsito do que as mulheres.


Por Mariana Czerwonka Publicado 19/06/2024 às 08h00
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Homens no trânsito
Os homens têm cerca de quatro vezes mais chance de morrer em um acidente de trânsito do que as mulheres. Foto: Photobeps para Depositphotos

Sinistros de trânsito têm um impacto significativo na sociedade, com vidas perdidas, famílias desfeitas e comunidades afetadas. Além disso, os homens têm cerca de quatro vezes mais chance de morrer em um acidente de trânsito do que as mulheres. É o que aponta o estudo Morbidade nos Transportes presentes no Ranking de Competitividade dos Municípios, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O estudo foi feito por Daniel Duque, gerente de Inteligência Técnica do CLP e Pedro Trippi, coordenador de Inteligência Técnica do CLP.

Outras informações sobre o estudo, clique aqui!

O estudo analisou os números desde 2012 e chega a conclusão de que os homens estão muito mais propensos a se envolver e perder a vida devido a um sinistro de trânsito do que as mulheres. Veja o gráfico.

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Fonte: DataSUS

Além disso, de acordo com a publicação do CLP, a idade média daqueles que vêm óbito nesse tipo de acidente é de cerca de 41 anos para homens e 42 anos para mulheres – e a sobrevida destes é de 36 e 40 anos, respectivamente. 

Custos

Baseados em dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o estudo aponta que em um período de 11 anos, foram perdidos R$ 251 bilhões em termos de vidas para acidentes de tráfego. Em média, portanto, houve uma perda anual de R$ 21 bilhões – R$ 800 mil por indivíduo – correspondente a cerca de 0,2% do PIB brasileiro em 2023 apenas por vidas perdidas.

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Fonte: Elaboração própria do estudo. Taxa de juros considerada: 5%

Importância da redução do número de sinistros de trânsito

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,35 milhão de pessoas morrem anualmente em acidentes de trânsito no mundo. Outras milhares não morrem, mas sofrem lesões não fatais que podem levar a deficiências de longo prazo.

Conforme o estudo do CLP, as razões que levam a acidentes de trânsito e a mortes como consequência desses englobam uma série de questões. Destacam-se: aumento da velocidade média, dirigir sob influência de álcool, não utilização de capacete, cinto de segurança e cadeirinha para crianças, infraestrutura e veículos com baixo grau de segurança, direção desatenta, cuidados inadequados pós acidente além da aplicação inadequada de leis.

Além dos custos humanos dos acidentes de trânsito, há também custos econômicos significativos. Esses custos incluem despesas médicas, perda de produtividade e os custos associados a danos materiais. Segundo a publicação, os governos devem levar esses custos em consideração ao implementar medidas para melhorar a segurança viária.

“Em conclusão, os acidentes de trânsito têm um impacto significativo na sociedade, com vidas perdidas, famílias desfeitas e comunidades afetadas. Os governos têm a responsabilidade de abordar esse problema por meio da implementação de leis de segurança viária, melhorias na infraestrutura, campanhas de educação pública e medidas de fiscalização. Ao adotar uma abordagem abrangente, os governos podem reduzir o número de acidentes e os custos humanos e econômicos associados”, finaliza o estudo.

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