Empresa desmistifica relação entre cor do óleo do motor novo e sua qualidade
Embora a maioria tenha cor âmbar, alguns óleos novos podem apresentar coloração diferente.
Com o objetivo de combater a desinformação e auxiliar os consumidores no momento da compra do óleo do motor, a Motul, multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia, esclarece algumas das dúvidas mais frequentes quanto à possibilidade de que a cor do óleo novo está intrinsecamente ligada à sua qualidade e ao seu desempenho.
De acordo com Caio Freitas, engenheiro de Aplicações da Motul, um ponto que pode confundir o comprador é o grande leque de cores do óleo novo. Contrariando crenças populares, ele enfatiza que as variações na coloração são normais e esperadas.
“Essas diferenças podem ser atribuídas às mudanças naturais das matérias-primas utilizadas na fabricação do produto”.
Ele explica que, embora a maioria tenha cor âmbar, alguns óleos novos podem apresentar coloração diferente, como vermelho, azul ou verde. Isso ocorre devido à adição de corantes. “É importante destacar que esses corantes têm um único propósito: a identificação e diferenciação visual, sem nenhum impacto na performance ou qualidade do óleo”, acrescenta.
Existe ou não relação?
Freitas orienta, ainda, que quando não há adição de corantes, é perfeitamente natural que o óleo apresente variações no tom de âmbar. Ou seja, indo do mais claro ao mais escuro.
Ele esclarece ainda que, para facilitar, existe uma norma, a ASTM D1500. Ela define e resume uma escala de cores, utilizada exclusivamente para fins de controle de produção e não define a performance nem determina a durabilidade do óleo. “A Motul quer enfatizar que a cor do óleo novo e suas variações não têm absolutamente nenhuma relação com seu desempenho, qualidade ou durabilidade. Avaliar a qualidade de um óleo com base na cor é um erro que a empresa está empenhada em elucidar. Dessa forma, para garantir que os consumidores façam escolhas bem informados para cuidar melhor dos seus veículos”, destaca e finaliza o engenheiro de Aplicações da Motul, Caio Freitas.