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22 de novembro de 2024

Mais de 2 mil condutores já foram flagrados sem carteira no DF em 2023


Por Agência de Notícias Publicado 03/05/2023 às 18h00
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Condutores sem carteira
Ocorrências com motocicletas são as mais comuns, segundo o CPTran. Foto: Divulgação Agência Brasília

O número de condutores flagrados ao volante sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no Distrito Federal chegou a 2.464, até o início de abril. Pessoas que colocam a própria vida e a de terceiros em risco e, em geral, desconhecem a legislação de trânsito. Os números são do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) da Polícia Militar que, juntamente com o Detran e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), realizam a fiscalização nas vias candangas.

A infração é gravíssima, segundo classificação do Código de Trânsito Brasileiro, e rende uma multa ‘salgada’ a esses condutores: R$ 880,41. O veículo também é retido pela fiscalização, até a apresentação de alguém habilitado. De acordo com a polícia, o alto número de ocorrências deste tipo preocupa.

“De fato, é uma irresponsabilidade. Um condutor inabilitado, por exemplo, não usa a seta do veículo, não conhece as placas de sinalização e tem um grande potencial para gerar um acidente de trânsito”, observa o comandante da CPTran, coronel Edvan Sousa.

Conforme o controle do batalhão de trânsito da PMDF, as ocorrências com motocicletas são as mais comuns entre os condutores sem carteira. “Existe uma crença por aí de que dirigir uma moto é como andar de bicicleta, o que não procede”, frisa o militar. “Na realidade, a motocicleta é um veículo que tem uma situação mais frágil, transita nos corredores e, além disso, quando atingido gera acidentes graves”, pontua. A fiscalização é diária no DF, segundo lembra Edvan, e acontece tanto em pontos de bloqueio (blitze) quanto nas ruas em geral.

Guardiões do trânsito

A educação é uma das estratégias da PM para mitigar a falta de responsabilidade no trânsito. Estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental das redes pública e privada acompanham palestras e gincanas dadas pelos agentes de trânsito.

“Passamos a eles o perigo que é dirigir embriagado, sem a CNH ou com o celular ao volante, por exemplo. O projeto é um sucesso e ano passado conseguimos atingir 62 mil crianças em todo o DF”, conclui o comandante.

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