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30 de dezembro de 2025

Imprudência pode causar acidentes e mortes no trânsito; veja como evitar


Por Mariana Czerwonka Publicado 29/11/2012 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h56
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Em 2010, mais de 42 mil morreram no trânsito, maior parte por imprudência

Em 2010, mais de 42 mil brasileiros morreram no trânsito brasileiro, sendo que a maioria dos óbitos aconteceu por causa de imprudência. Como maneira de evitar esses acidentes, a principal dica é utilizar sempre os acessórios de segurança nos carros e motos, como alertaram a pediatra Ana Escobar e a fisiatra Júlia Greve no Bem Estar desta quinta-feira (29).

O uso das cadeirinhas para crianças se tornou obrigatório em setembro de 2010 e, desde então, o número de mortes diminuiu nas estradas brasileiras. Caso o motorista desrespeite essa lei, ele pode levar sete pontos na carteira de habilitação, multa de pouco mais de R$ 191 e ter o veículo apreendido.

Segundo a pediatra Ana Escobar, todas as crianças com menos de 12 anos devem viajar sempre no banco de trás. Além disso, os pais devem respeitar a idade e o peso e prendê-las na cadeirinha ideal para cada uma. Mesmo que a criança insista que não quer ser presa, os pais precisam ser firmes e fazê-la entender que aquela é uma medida de segurança que pode salvar vidas. A recomendação é de que os bebês de até 9 kg utilizem o bebê conforto ou assento conversível voltados para o vidro traseiro; já os com mais de 9 kg têm que ficar na cadeirinha, sempre no meio do carro; dos 7 aos 12 anos ou com mais de 18 kg, a indicação é usar o assento elevado.

No entanto, antes de comprar o acessório, os pais devem considerar o peso e a altura dos filhos porque existem cadeirinhas que podem ser utilizadas por crianças com até 10 anos. Caso a criança seja grande, após os 7 anos de idade, ela já pode ficar no banco de trás apenas com o cinto de segurança. A recomendação de utilizar o cinto mesmo na parte traseira do carro vale também para os adultos, como alertaram as médicas.

No caso dos motociclistas, o uso do capacete é a melhor medida de segurança no trânsito. No entanto, o acessório deve ser testado e aprovado pelo Inmetro antes de ser comprado. Dessa maneira, o risco de acidente e trauma diminui muito – dados do Ministério da Saúde mostram que o número de mortes em acidentes com moto subiu 21% nos últimos anos, número maior do que o dos acidentes com pedestres e outros veículos.

A falta do uso do capacete ou o uso de acessórios de má qualidade podem causar traumas de crânio, como explicou a fisiatra Júlia Greve. Algumas fraturas podem levar à gangrena, ou seja, a perda de vascularização de uma determinada região do corpo por obstrução de alguma artéria, que pode causar até mesmo a amputação de algum membro.

Segundo a fisiatra, lesões na medula também são bastante comuns, principalmente no caso de pais que levam os filhos no colo dentro do carro. Esses traumas são muito difíceis de serem revertidos, por isso, a prevenção e a conscientização no trânsito são essenciais para evitar que essas complicações aconteçam.

Fonte: Globo.com – Bem Estar

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