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18 de outubro de 2024

Nova lei seca tem 5 multas e 2 prisões por hora


Por Talita Inaba Publicado 04/01/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 17h27
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Desde a sanção pela presidente Dilma Rousseff da nova lei seca, mais rígida, pelo menos cinco pessoas por hora têm sido multadas e duas presas por embriaguez nas estradas federais do País. É o que revela o balanço das festas de Natal e réveillon divulgado ontem pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Entre o dia 21 de dezembro e a 0h de ontem, 1.716 pessoas foram multadas por beber e dirigir e 723 acabaram presas por causa do nível de embriaguez. Houve aumento de 132% no número de autuações (foram 740 nas festas de 2011/2012) e de 125% nas prisões (322 no período anterior). Ao todo, policiais fizeram 70.855 testes de embriaguez (ante 25.214 no período anterior, aumento de 181%). Em média, houve um teste de bafômetro a cada 16 segundos nas estradas.

A PRF destaca que nos primeiros 11 meses do ano passado (quando o índice de recusa em assoprar o bafômetro era de 53%), 29% dos motoristas reprovados no bafômetro eram presos. Com a nova lei seca, a quantidade de prisões subiu para 42% do total de reprovados.

Mortes. As festas de fim de ano sob vigência das novas regras da lei seca tiveram 79 mortes em acidentes de trânsito em São Paulo. O número é 17% maior do que nas festas da virada de 2011 para 2012, mas o feriado deste ano teve dois dias a mais. Na média diária, os dois anos tiveram 6,7 mortes por dia. Ao todo, somando as malhas das rodovias estaduais e federais, foram registrados 2.689 acidentes de trânsito, que tiveram 1.466 feridos, além dos mortos.

No caso dos acidentes registrados nas rodovias federais (Fernão Dias, Régis Bittencourt, Presidente Dutra e Transbrasiliana), que tiveram 15 acidentes fatais, grande parte das mortes – cinco casos – foi de pedestres atropelados enquanto faziam travessia da via. O acidente mais grave, no entanto, foi o capotamento de um ônibus de linha na Régis, na altura de Cajati, que teve três mortos e 12 feridos.

Nas federais, as ultrapassagens mal sucedidas e o excesso de velocidade foram responsáveis pela metade das mortes. Já o cansaço aparece em 43% dos acidentes fatais, sobretudo nos casos ocorridos à noite e de madrugada.

A Polícia Militar Rodoviária optou por divulgar balanços separados das ações do Natal e do ano-novo e informou em nota que, por causa da diferença de dias de festas, comparou o ano-novo de 2013 com o Natal de 2012. Disse ainda que houve redução de 5% no número de mortes de uma festa para a outra. Entretanto, somando os dois feriados e os comparando às festas do ano anterior, se observa aumento de 43 para 64 mortes.

Fonte: Estadão.com

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