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22 de dezembro de 2024

Carnaval tem o menor número de mortos em 10 anos


Por Talita Inaba Publicado 14/02/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h48
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O número de mortes nas rodovias federais neste carnaval caiu em comparação ao mesmo período de 2012 e, segundo o governo, foi o menor índice registrado nos últimos dez anos.O cálculo feito pelo governo leva em consideração o crescimento da frota de veículos no período. De acordo com o Ministério da Justiça, entre a última sexta-feira e ontem, ocorreram 3.149 acidentes, com 157 mortes e 1.793 acidentes. No mesmo período do ano passado foram 3.499 acidentes, com 192 mortes e 2.207 feridos. O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) apontou o aumento no rigor da lei seca como um dos fatores que colaboraram para a redução dos números. “Nós buscamos o aperfeiçoamento da lei. (…) A lei seca vinha se tornando inócua”, disse o ministro em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (14).

LEI SECA

Em dezembro do ano passado, lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff aumentou o controle sobre o consumo de álcool por motoristas ao permitir que autoridades identificassem sinais de embriaguez no condutor. Antes da mudança, a infração ou crime de trânsito eram identificados apenas por meio do teste de bafômetro ou exame de sangue. Como ninguém é obrigado legalmente a produzir prova contra si mesmo, era comum o motorista se recusar a passar por exames, ficando livre de acusações criminais. Desde o fim do ano passado, no entanto, a embriaguez pode ser provada por depoimento de policial, vídeos, testes clínicos e testemunhos de terceiros.

CONTRAN

Resolução do Contran publicada mês passado regulamentou quais sinais devem ser observados pelo agente de trânsito, além de ter eliminado a tolerância de álcool aceita no organismo. O motorista que tiver qualquer vestígio de álcool em exame de sangue poderá ser multado em R$ 1.915,40 e ter a carteira de habilitação suspensa por até um ano. Antes, a margem de tolerância para aplicação das penalidades era de 0,2 grama de álcool por litro de sangue. O órgão reduziu ainda a margem de tolerância no teste do bafômetro. Se antes o limite era de 0,1 miligrama de álcool por litro de ar, agora o valor caiu para 0,05 miligrama de álcool por litro de ar.

Fonte: Folha.com

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