Itens para checar na compra de um carro seminovo ou usado
Para 92% dos consumidores o estado de conservação do carro é o fator mais levado em consideração na hora da escolher qual modelo seminovo ou usado comprar. A informação é de uma pesquisa do MercadoLivre Classificados, em parceria com a Oh!Panel, realizada com quatro mil internautas de todo o país.
Depois de checar as condições do carro, o segundo critério mais importante para a decisão é o preço, com 79% das respostas. “Por se tratar de um bem de alto valor agregado, o preço e o estado de conservação do carro são definitivos para a decisão de compra. Em alguns casos, vale a pena investir um pouco mais em um veículo bem conservado e evitar manutenções futuras, garantindo um bom preço de revenda”, comenta Caio Ribeiro, gerente sênior do MercadoLivre Classificados.
A disponibilidade de peças do modelo no mercado é o terceiro item mais importante para os usuários, com 78% dos votos.
Antes de comprar o carro, 96% dos entrevistados afirmaram que navegam pela internet para comparar preços. E 95% acessam a rede para pesquisar as marcas e os modelos.
O levantamento também mostrou que 75% dos respondentes querem trocar de carro no período de até um ano. E dentre esses usuários que pretendem trocar de carro em breve, 37% utilizarão o veículo anterior como parte do pagamento, pagando somente a diferença.
Outro dado constatado ainda foi que 69% dos donos de automóveis o utilizam principalmente para trabalhar.
Na prática
Para Milad Kalume Neto, gerente de desenvolvimento de negócios da consultoria automotiva Jato Dynamics, fora do ambiente virtual, os critérios mais importantes para a compra do carro podem ser outros.
Segundo ele, o principal ponto na hora da escolha é o estado da pintura e da lataria do veículo. “Tal afirmativa é tão verdadeira que as lojas somente disponibilizam veículos limpos e extremamente encerados para chamar a atenção do possível comprador”, diz.
Após verificar a lataria e a pintura, de acordo com Kalume, o consumidor consulta o valor do veículo para entender se ele está dentro das suas possibilidades financeiras. Depois dessa fase, então o comprador verifica a quilometragem do veículo e, por fim, negocia os valores. “Apenas os mais antenados no mercado se preocupam com a rede de concessionários e a distribuição de peças”, afirma.
O gerente do Mercado Livre afirma que, apesar de não aparecer nos resultados da pesquisa, a quilometragem de fato conta bastante como fator de desempate. “Um mesmo modelo, com o mesmo tempo de vida pode ter sido muito menos usado, preservando assim suas características originais. Como índice de referência para um veículo ser bem avaliado por sua quilometragem ele deve ter no máximo 10.000 quilômetros por ano”, diz Ribeiro.
Fonte: Exame.com