26 de dezembro de 2024

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

26 de dezembro de 2024

China limita novos carros na sexta cidade mais populosa do país


Por Mariana Czerwonka Publicado 02/01/2014 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h22
Ouvir: 00:00

China quer reduzir carrosA China anunciou os detalhes do plano para diminuir a poluição em Tianjin, sexta cidade mais populosa do país. Os novos emplacamentos ficarão restritos a 100 mil por ano. A cidade fará leilão e sorteio para decidir quem poderá comprar um carro novo.

Das 100 mil novas placas por ano permitidas em Tianjin, 60 mil serão sorteadas e 40 mil vão a leilão. O novo esquema reserva 88% das novas placas para pessoas físicas e 12% para empresas.

Outras cidades chinesas já adotam essa restrição, mas em Tianjin ela é mais rigorosa porque órgãos do governo não terão direito a comprar carro novo.

A restrição entrou em vigor poucas horas após o anúncio. Isso fez muitas pessoas correrem às concessionárias, porque comprar um carro novo em Tianjin dependerá de sorte ou disposição para pagar mais.

Tianjin tem 14 milhões de habitantes e em março já tinha anunciado rodízio de veículos para reduzir a poluição e melhorar o trânsito.

Outras cidades na China já limitam o número de carros em circulação. Beijing, por exemplo, faz rodízio e sorteio de placas. Xangai faz leilões mensais de emplacamentos.

A China vem adotando uma série de medidas para diminuir a poluição. Esse problema crítico já afetou inclusive o turismo. Em novembro, o governo lançou um plano quinquenal para implementar novas políticas ambientais no país, que tem o carvão como principal fonte de energia.

Na semana passada, as autoridades chinesas anunciaram um programa de 300 bilhões de dólares para melhorar a qualidade do ar em três anos.

Desse valor, cerca de 40% será destinado à limpeza do ar propriamente dita e 30% para incentivar o uso de energia renováveis. O restante será aplicado na melhora dos motores de veículos. O programa deve gerar dois milhões de empregos.

Também na semana passada, a China decidiu que o padrão de gasolina adotado em Pequim será obrigatório para o país inteiro a partir de 2018. A fórmula, que se chama China 5, tem até 10 partes por milhão (ppm) de enxofre. A China 4, usada em metrópoles como Xangai, Guangzhou e Shenzhen, tem até 50 ppm, ou seja, cinco vezes mais.

Fonte: RFI 

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *