Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

15 de novembro de 2024

Curitiba: pedestres ocupam o 2º lugar no ranking de vulnerabilidade no trânsito


Por Pauline Machado Publicado 22/08/2022 às 16h30 Atualizado 08/11/2022 às 21h05
Ouvir: 00:00

Em Curitiba, assim como registram os dados nacionais, os pedestres idosos representam a maioria das vítimas por atropelamentos.

O Programa Vida no Trânsito registrou 65 mortes de pedestres no trânsito ao longo do ano de 2020. Os números dão aos pedestres o 2º lugar no ranking de maior vítima no trânsito, ficando atrás somente dos motociclistas. Os dados são da Superintendência de Trânsito – Setran, e ressaltam que os pedestres estão entre os grupos mais vulneráveis do trânsito de Curitiba.

No ano seguinte, em 2021, o BPTran – Batalhão da Polícia de Trânsito registrou 344 acidentes envolvendo pedestres na Capital Paranaense.

Dentre eles, os mais atingidos foram os pedestres com 60 anos ou mais (22,67%), seguido pela faixa etária entre 18 a 29 anos, com 13,66% dos casos.

De acordo com o coordenador operacional da EPTran, Jayme Rodrigo de Paula, o excesso de confiança e a distração dos pedestres são uma das maiores causas dos atropelamentos. Por isso, a orientação é a de que nem sempre o caminho mais curto é o mais seguro.

“Aos pedestres estamos reforçando a necessidade de utilizarem locais adequados para a travessia, assim como reforçamos que os motoristas devem respeitar esses locais e dar preferência ao pedestre”, reforça e finaliza o coordenador.

Pedestres idosos

Se analisarmos o cenário nacional, os números são parecidos. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que em 2020, 5.120 pessoas morreram em decorrência de atropelamentos no Brasil. Chama a atenção, no entanto, o perfil dos pedestres vítimas dessas ocorrências. Do total, 2.657 pessoas tinham mais de 50 anos, ou seja, mais de 50% das vítimas. Outro dado preocupante é que, destas, 1.693 pessoas possuíam mais de 60 anos.

 

 

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *