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Balanço da PRF aponta queda nos acidentes nas rodovias no fim de ano


Por Mariana Czerwonka Publicado 03/01/2014 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h22
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Acidentes nas estradas

O número de acidentes nas rodovias federais nos feriados de fim de ano foi 10% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal. A PRF comparou as ocorrências registradas de 20 de dezembro de 2013 a 1º de janeiro de 2014 com as registradas em 20 de dezembro de 2012 a 1º de janeiro de 2013. De acordo com os dados, antecipados pelo Bom Dia Brasil, a quantidade de acidentes diminuiu de 7.407 para 6.651.

O número de mortes registradas também foi menor. No Natal e réveillon do ano passado, 420 pessoas morreram nas rodovias federais. Neste ano, foram 379 mortes. A maior causa de mortes foram as colisões frontais, que resultaram em 83 vítimas fatais.

Para Stênio Pires, coordenador-geral de operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a redução das mortes foi um resultado do aumento das fiscalização, do planejamento, e da Lei Seca.

“Não existe um único fator que contribuiu para a redução de acidentes. O trânsito é sempre complexo”, justificou.

Em 2013, a Polícia Rodoviária Federal identificou os 100 trechos com mais acidentes fatais e intensificou a fiscalização nesses pontos, coordenando esforços federais, estaduais e municipais. Essa operação recebeu o nome de Operação Rodovida.

Lei Seca

No período da operação de final de ano nas estradas, a Polícia Rodoviária Federal multou 996 motoristas que beberam antes de dirigir. Desses, 461 foram presos por conduzirem com mais de 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou por terem se recusado a soprar o bafômetro, apesar de apresentar sinais de embriaguez.

Segundo a PRF,  42% das prisões foram feitas por recusa do motorista em soprar o bafômetro.

A maioria das multas aplicadas pela PRF foram por ultrapassagem  em locais proibidos. Foram 7.007 autuações, que representaram 20,66% do total.

“O tipo de acidente que mais mata nas estradas é a colisão frontal, causada por ultrapassagens em locais proibidos, por isso orientamos os nossos efetivos a fiscalizar com bastante rigor essa infração”, afirmou Pires.

O segundo tipo de infração que mais gerou multas foi dirigir carro não licenciado. Foram  2493 autuações desse tipo, 7,35% do total. As multas para motoristas não habilitados foram 1921 casos, 5,67% do total.

Acidentes por estado

Minas Gerais, estado com a maior malha rodoviária do país, registrou o maior número de acidentes, 1.102 acidentes. Em segundo lugar aparece Santa Catarina, com 751 acidentes, e depois o Paraná, com 750.

Minas Gerais foi o estado também com o maior número de mortos, com 64 vítimas fatais. Apesar de não ser um estado com a maior concentração de acidentes, a Bahia foi o segundo com o maior número de mortos, 43.

“A Bahia tem apenas pouco mais de 200 quilômetros de rodovias duplicadas, o que resulta em um percentual maior de colisões frontais”, disse Pires.

No Distrito Federal aumentou em 114% a quantidade de mortos nesse período. No final de 2012 haviam sido 7. Já em 2013, foram 15. De acordo com Pires, a causa foi o aumento no fluxo de veículos saindo de Brasília, combinado com a chuva.

Outro estado que teve aumento no número de mortos foi São Paulo. Apesar de ter havido redução no número de acidentes (caiu de 540 para 446) e de feridos (reduziu de 258 para 194), o acidente na Régis Bittencourt com um ônibus que ia de Curitiba para o Rio de Janeiro contribuiu para o aumento na estatística.

O acidente aconteceu próximo à cidade de São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo e deixou 16 mortos.

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