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Carnaval sem interrupção da vida!!!!


Por Mércia Gomes Publicado 08/02/2016 às 02h00 Atualizado 02/11/2022 às 20h29
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Carnaval“O carnaval passa, mas a dor da perda e as consequências pela imprudência fica para sempre!!!!”

O Carnaval está às portas e mais uma vez nos perguntamos: “quantos jovens vão morrer depois de se alcoolizarem e dirigirem?” Talvez não saibamos os números exatos, mas não é surpresa alguma receber notícias de mortes causadas por pessoas alcoolizadas ao volante em época de festas e feriados.

Antes da Lei Seca, o número de acidentes e mortes causados pela imprudência crescia de forma avassaladora. Em São Paulo, por exemplo, chegou-se a 50 mil ocorrências de acidentes seguidos de morte em todos os 645 municípios de São Paulo de 2001 a 2010. Com a tolerância zero da Lei Seca e mais fiscalização este número baixou para 16% na capital e 7,2% nos demais municípios segundo pesquisa da USP. Os números mostram uma queda no número de acidentes e mortes no trânsito em decorrência do álcool, mas muito longe ainda do que se espera.

O mundo avança quanto à conscientização “bebida e volante NÃO”, porém, o Brasil ainda batalha muito e obtêm pouco resultado positivo. Na Alemanha, as mortes caíram 83% nos últimos 40 anos, Austrália diminuiu em 40% o número de mortes nas ruas e estradas, isso em duas décadas, enquanto a China em apenas 10 anos alcançou uma transformação em relação ao número de mortes em se tratando e condutor alcoolizado, o que ocorria com os cidadãos de até 45 anos de idade.

No Brasil, fazemos e temos especialistas levando a matéria de forma atualizada aos órgãos e Gestões administrativas e Públicas, sendo as quais com competência para implantar novos estudos e investimento na educação, todavia, é sabido que morre mais de acidente de trânsito do que homicídio e câncer. Fazendo um paralelo, o brasileiro deve temer mais um condutor conduzindo veículo ou motocicleta que um assalto a mão armada ou câncer maligno.

Em alerta ao carnaval, especialmente aos jovens, que fazem uso da bebida alcoólica, e tendem praticar condução de veículo, os mesmos são considerados o maior número de vítimas em acidente de trânsito, principalmente entre 18 e 35 anos, e dessa segue as estáticas apresentando após o feriado número maior de mortes e acidentes na faixa etária.

O Brasil foi sede da maior discussão em o trafego em transporte terrestre do planeta na “ 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no trânsito”, desse um dos temas mais destacados foi discutir a diminuição de mortes no mudo, sendo no âmbito global para Década de Ação para Segurança no Trânsito 2011 – 2020.

Destaca que a cada ano ocorre 1.2 milhão de morte no mundo, decorrente de acidente de trânsito, estes óbitos atingem crianças de 5 à 29 anos, entre a maioria do sexo masculino.

Observa – se que a luta contra morte em acidente de trânsito está alavancada, porém, os meios de comunicação para as publicidades que antecipam os festejos de carnaval, estão ausentes na mídia. Faltam 2 (dois) dias para iniciar as festas no Brasil, país onde mais almeja foliões, inclusive turistas, dessa feita, no mínimo 1 mês de antecedência, a mídia, através de rede televisão, redes sócias, blogs, folder ’s, outdoor, entre outros destaques apresentando por cada Estado e Município em parceria com Denatran, Detran, órgãos Municipais, poderiam iniciar fortemente e diariamente em horário reservado, às manchetes, mensagens, fotos, estatísticas e tipificação para cada infração, além das infelizes consequências àqueles que não respeitarem a própria vida durante e após os desfiles, ou seja, e em  exemplo, sair para festa de carro com a lata de bebida alcoólica.

Os agentes de trânsito nesse período, são em número elevado, a PRF, PMSP, entre outros Estados no Brasil, todo ano preparam operação especial para essa data, mas estatisticamente, o número aumenta em relação aos acidentes, imprudência e desrespeito com a legislação de trânsito.

É assustador, o número passageiros ausentes para com o uso de  cinto de segurança no banco trás. Disso então, alguns dizem: Não sou assim, o que tenho com isso? Temos toda relação com o acidentado ou família que perdeu alguém em acidente de trânsito, já que aumenta o número também de grupos de mães, pais, familiares buscando justiça aos condutores que levaram a vida de seu ente de forma agressiva, imprudente, por conduzir veículo embriagado.

Diante do acima citado, em relação aos que morrem todos os anos no Brasil em face de desrespeito à legislação de trânsito, temos duas alternativas: 1. fazer a nossa parte como cidadãos, transformando-nos em educadores de jovens e crianças, ou 2. nos acostumarmos com as notícias de famílias sendo destruídas por causa do álcool.

“O carnaval passa, mas a dor da perda e as consequências pela imprudência fica para sempre!!!!”

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