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Por que o cinto de segurança é seu melhor seguro de vida? Descubra!


Por Mariana Czerwonka Publicado 20/11/2017 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h21
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Cinto de segurançaNão basta usar o cinto, utilizar o de três pontos é muito mais adequado do que o cinto abdominal. Foto: Arquivo Tecnodata.

A utilização do cinto de segurança é importante e pode salvar vidas. Todos os ocupantes do veículo, tanto em perímetro urbano quanto nas rodovias, são obrigados a utilizar o equipamento de segurança.

Mais grave do que as sanções administrativas são os riscos de não usar o dispositivo.

Pesquisa do Ministério da Saúde, realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que apenas 50,2% da população afirmam sempre usar o cinto quando estão no banco traseiro de carro, van ou táxi. Os entrevistados mostram mais consciência quando estão no banco da frente, em que 79,4% das pessoas com 18 anos ou mais dizem sempre usar o item de segurança. Contudo, o cinto na parte traseira do veículo reduz mais o risco de morte, pois, em uma colisão, impede que o corpo dos passageiros seja projetado para frente, atingindo o motorista e o carona.

Estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostra ainda que o cinto de segurança no banco da frente reduz o risco de morte em 45% e, no banco traseiro, em até 75%. Em 2013, um levantamento da Rede Sarah apontou que 80% dos passageiros do banco da frente deixariam de morrer se os cintos do banco de trás fossem usados com regularidade.

E não basta usar o cinto, utilizar o de três pontos é muito mais adequado do que o cinto abdominal.  Por exemplo, o cinto de três pontos retém melhor os ocupantes em sua posição e aumentam a distância das partes rígidas do veículo – principalmente regiões abdominais e cabeça, minimizando o impacto em caso de acidente.

Além disso, o cinto de três pontos permite o uso do pré-tensionador, cuja função é retrair o cadarço instantes após o impacto, aumentando a distância em relação ao painel (para quem viaja na frente).

Correta utilização

Em primeiro lugar é preciso analisar se os cintos não têm cortes e se não existem dobras que impeçam a elasticidade. Testar o travamento para ver se está funcionando perfeitamente importante. Verifique também se os cintos dos bancos traseiros estão disponíveis para a utilização dos ocupantes.

Para usar o cinto corretamente o motorista e passageiros devem ajustá-lo firmemente ao corpo, sem deixar folgas. O cinto nunca deve passar pelo pescoço e sim pelo ombro e meio do peito. A faixa inferior deverá ficar abaixo do abdômen (passando pelos ossos do quadril).

Infração de trânsito

Quem trafega sem cinto – ou permite que os passageiros o façam – está cometendo uma infração grave, com multa de R$ 195,23, acréscimo de cinco pontos no prontuário e o veículo fica retido até que todos coloquem o equipamento.

Legislação

A Res.518/15 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determinou que a partir de 2020, os veículos devem sair de fábrica com cinto de segurança de três pontos e apoio para a cabeça em todas as posições dos assentos. Atualmente, ainda é muito comum encontrar veículos que possuem apenas o cinto abdominal nos bancos centrais traseiros.

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