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Dispositivos vão aumentar segurança de caminhões basculantes


Por Agência de Notícias Publicado 20/10/2017 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h22
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Caminhão basculanteO ideal é não deixar a instalação para última hora. Foto: Pixabay

A partir de janeiro de 2018, caminhões basculantes deverão usar três dispositivos de segurança para evitar acidentes com caçambas. A Resolução 563 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determina o uso de componentes acoplados ao câmbio para garantir potência para a bomba hidráulica e não permitir que o veículo trafegue com a caçamba erguida, acionada de forma involuntária.

“A intenção é evitar que caçamba abra e o veículo fique preso em passarelas, uma segurança extra que protege o caminhoneiro e todos os demais”, explica o diretor-geral do Detran Paraná, Marcos Traad.

De acordo com a resolução, os componentes atuarão em níveis diferentes. O dispositivo de segurança primário garante que acionamento da força só aconteça a partir de dois comandos ou de um comando de dois estágios. O secundário dá um aviso visual e sonoro para alertar o operador. E o terciário é um sistema eletrônico que limita a velocidade do veículo a 10 km/h quando a tomada de força estiver ligada. Não é obrigatório usar os três ao mesmo tempo, e a legislação prevê o uso Tipo A (primário e secundário) ou tipo B (primário e terciário).

Todos os veículos basculantes, independentemente do ano fabricação, precisarão receber pelo menos dois dos três dispositivos de segurança. A comprovação será na inspeção para obtenção do CSV – Certificado de Segurança Veicular, feito nas empresas credenciadas pelo Inmetro.

“A exigência do CSV foi adiada para 1º de janeiro de 2018 porque o sistema de controle SIS-CSV do Denatran/Serpro precisa contemplar essa exigência para basculantes, mas os kits já podem ser adquiridos e instalados nas oficinas mecânicas”, explica o presidente da Associação Paranaense dos Organismos de Inspeção Acreditados, Everton Pedroso.

“O ideal é não deixar para última hora e procurar uma oficina de confiança”, reforça o presidente do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado do Paraná, Wilson Bill.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

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