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STF suspende o júri de Carli Filho


Por Mariana Czerwonka Publicado 14/01/2016 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h41
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Carli FilhoO ex-deputado é acusado de matar Gilmar Yared e Carlos Murilo de Almeida em um acidente de carro em 2009 em Curitiba.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu adiar o júri popular que iria começar no próximo dia 21 de janeiro que tinha como réu o ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho, que é acusado de matar Gilmar Yared e Carlos Murilo de Almeida em um acidente de carro em 2009 em Curitiba.

A decisão foi tomada pelo presidente do tribunal, ministro Ricardo Lewandowski, que está de plantão durante o recesso, e foi concedida em uma ação de Habeas Corpus, impetrada pela defesa do ex-deputado. A medida tem caráter liminar e o júri popular está suspenso até o julgamento do mérito da ação.

De acordo com a decisão, a liminar foi concedida porque ainda está em trâmite um recurso do ex-deputado, que tenta mudar a classificação do crime de homicídio doloso eventual para duplo homicídio culposo na direção de veículo automotor. Como esse recurso ainda está em tramitação, seu resultado pode mudar o caso.

Em sua página no Facebook, Gilmar Yared, pai de uma das vítimas, desabafou sobre o caso e disse que a família não vai desistir. “Vocês desconhecem a força da indignação, não iremos desistir”, publicou Yared.

Entenda o caso

Era madrugada do dia 07 de maio de 2009. Gilmar Rafael Yared, 26, e Carlos Murilo de Almeida, 20, voltavam de um shopping e seguiam em um Honda Fit branco. No outro veiculo, Fernando Ribas Carli Filho, 26, na época deputado estadual, havia saído de um restaurante e estava alcoolizado. Carli Filho estava no Passat SW preto e dirigia com a carteira de habilitação suspensa. Com 24 multas por excesso de velocidade,  cinco delas na rua do crime que tem velocidade máxima permitida de 60 km por hora.

O Honda Fit branco freou e entrou devagar na rua quando o Passat preto do deputado que, devido à velocidade e o desnível da rua, decolou. Voando, colidiu com o primeiro carro e veio a capotar. Ao passar sobre o carro branco, decapitou Carlos e Gilmar.

Em 2014, depois de transformar a perda do filho em causa, Christiane foi eleita deputada federal pelo PTN, sendo a candidata mais votada no Paraná. Na política ela tenta transformar a dor em uma luta constante contra  a impunidade.

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