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21 de novembro de 2024

Usar o pisca-pisca está saindo de moda?


Por Mariana Czerwonka Publicado 09/09/2012 às 03h00 Atualizado 09/11/2022 às 00h07
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Estudo aponta que a falta do uso da seta é responsável por mais acidentes do que a distração ao volante

Um novo estudo norte-americano mostrou um dado interessante e assustador que é responsável por até 2 milhões de acidentes por ano. De acordo com pesquisa realizada pela Sociedade de Engenheiros Automotivos, 48% dos condutores não utilizam as setas indicadoras de mudança de direção quando vão mudar de faixa. Falta de educação e cidadania? Preguiça? Má formação? Seja qual for a razão, o estudo mostra que o número é mais que o dobro dos 950.000 acidentes ligados à distração ao volante, que se tornou um dos temas centrais de trabalho do Departamento de Transportes dos EUA. Não há um estudo no Brasil que levante o número de acidentes causados por falta de comunicação no trânsito, mas existem indicadores regionais. Em Belo Horizonte, por exemplo, uma pesquisa constatou que 50% dos condutores não utilizam as setas para indicar a mudança de direção. Já no Paraná comprovou-se que 30% dos acidentes seriam evitados se houvesse a correta utilização do pisca-pisca. “Apesar do uso do pisca- pisca ser uma tarefa simples e extremamente eficaz, existe uma cultura no brasileiro, e parece que nos motoristas do mundo inteiro, de falta de cumprimento da lei, embora todos os motoristas tenham o dever permanente de usar a seta, assim como o de parar em um sinal vermelho, por exemplo”, alerta Elaine Sizilo, especialista em trânsito e consultora do Portal. Segundo a especialista, a fiscalização também é falha nesse sentido. “Existem operações específicas em alguns estados para flagrar esse tipo de infração, mas apenas isso não está sendo suficiente”, diz Sizilo. Para ela, o melhor caminho ainda é a conscientização dos condutores. “Nesse caso, não há uma fórmula mágica. Está nas mãos dos motoristas a chance de evitar pequenos acidentes e até tragédias, basta utilizar todas as ferramentas disponíveis no veículo, como é o caso do pisca-pisca”, conclui.

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