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Neblina exige que motoristas tenham maiores cuidados no trânsito


Por Mariana Czerwonka Publicado 06/05/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h40
 Tempo de leitura estimado: 00:00

As regiões mais propícias para formação de neblina ou de nevoeiro são as de vale e de serra. Veja algumas dicas de como evitar acidentes

Nessa época do ano, um fenômeno meteorológico exige que os motoristas tenham ainda mais atenção. Não dá para escapar da neblina de outono, mas os acidentes poderiam ser evitados, e com alguns cuidados simples, mas que muitas vezes os motoristas desconhecem. Por exemplo, você sabe se deve usar o pisca alerta quando surge a neblina? Veja a resposta para essa e outras dúvidas na reportagem.

Sol forte, céu azul. Os dias de outono costumam ser assim em São Paulo, mas ninguém se arrisca sair sem um casaquinho porque a temperatura sempre cai à noite. Essa variação térmica que ocorre muito nas regiões Sul e Sudeste tem uma consequência.

“O ar resfria e condensa formando essa nuvem pesada no chão. Como a gente tem temperatura muito baixa logo cedo ela se mantém por mais tempo”, explica a meteorologista Nadja Batista.

A neblina se forma principalmente no fim da tarde e também logo cedo. “Dura ate umas 9h e atrapalha bastante os aeroportos”, ressalta Nadja Batista.

Mas não só os aeroportos. As regiões mais propícias para formação de neblina ou até de nevoeiro, que é mais denso, são as de vale e de serra. Quem desce para a praia nessa época do ano sabe que tem que tomar cuidado.

Ao todo, 146 câmeras monitoram o sistema Anchieta-Imigrantes, que liga São Paulo a Baixada Santista. Quando a neblina aparece, a imagem nas telas também fica prejudicada e os técnicos recorrem a outro instrumento: os computadores que mostram qual a distância que os motoristas conseguem enxergar em cada trecho da estrada.

Quando a visibilidade fica abaixo de 100 metros, viaturas de prontidão nos pedágios escoltam os veículos, porque nesta situação os motoristas só podem descer a serra em comboio. Por causa do volume de carros andando junto e da dificuldade de ver o que está à frente, a velocidade de segurança é de 40 quilômetros por hora.

Em setembro de 2011, a neblina surpreendeu os motoristas no início da tarde. Ao todo, 300 veículos se envolveram em um grave acidente na Rodovia dos Imigrantes, na subida para São Paulo.

Dirigir sob neblina exige atenção extra e cuidados especiais. “Sempre aumentar a distancia do veiculo à frente e reduzir a velocidade para ficar compatível ao fator de visibilidade”, afirma Gerson Burin.

Além disso, não use farol alto e só ligue o pisca alerta se estiver parado. “Isso pode acarretar em um susto das pessoas que vêm atrás e elas podem se envolver em um acidente”, ressalta Burin.

Muito cuidado ao frear. “A pior coisa é freia com tudo. Os veículos de trás não têm tempo suficiente para frear e acaba ocorrendo a colisão traseira”, explica.

O uso do farol alto sob neblina não é recomendado porque a luz é refletida pelas gotas de água e ofusca o motorista.

Fonte: Bom Dia Brasil

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