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Multas para motoboys irregulares poderá ser adiada hoje


Por Talita Inaba Publicado 05/02/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 17h23
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A decisão de multar motoboys que não cumprirem as novas determinações do Denatran (Departamento Nacional de Transito) poderá ser adiada novamente nesta terça-feira (5).

Prevista para começar hoje, o adiamento das penalidades será decidida em uma reunião, na manhã desta terça-feira, entre representantes do SindimotoSP (Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas de São Paulo), secretaria geral da presidência da república, Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e demais autoridades do setor de transportes.

De acordo com a assessoria do Governo do Estado de São Paulo, a fiscalização segue em caráter educativo, sem multas, pelo menos até o final da reunião. As novas determinações do Denatran para motofretistas e mototaxistas passaram a valer neste sábado (2) em todo o País. No entanto, a fiscalização estava acontecendo em caráter educacional. Os motoqueiros eram parados nas blitzs e orientados sobre as mudanças.

Novas exigências

Entre as novas regras para motoboys está um curso de capacitação de 30 horas, o uso de colete com faixas reflexivas e trafegar com a motocicleta com os equipamentos de segurança, como antena corta-pipa e protetor de pernas. O motociclista que descumprir as regras estará sujeito às penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro, que pode chegar à multa de R$ 191,54, apreensão da motocicleta e até suspensão da carteira de habilitação, dependendo da infração.

Protesto

Na sexta-feira (1), o Sindimoto SP (Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas de São Paulo) fez uma carreata em protesto contra a fiscalização da nova regulamentação. Eles questionam o prazo dado à categoria para cumprir as exigências. Participaram do movimento cerca de 2 mil trabalhadores, segundo número da Polícia Militar. Para o sindicato, os manifestantes foram 20 mil. O protesto, que durou mais de quatro horas, saiu da porta do sindicato, na rua Doutor Eurico Rangel, no Brooklin Novo, zona sul de SP, e foi até a avenida Paulista, na esquina com a rua Augusta, onde fica o escritório da Presidência da República em São Paulo. Uma carta com propostas e um panorama do cenário dos motoboys hoje em todo o Estado foi entregue à presidente Dilma Rousseff.

Reclamações

O sindicato da categoria diz que, em todo o Estado, há 50 locais autorizados a ministrar o curso para cerca de 500 mil motofretistas. Eles também dizem que a emissão de documentos também é dificultada pela prefeitura da capital. Outro problema apontado é o alto custo para se adequar às regras. De acordo com os números da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e do Detran (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo), até agora, somente 7% dos motofretistas da capital cumprem a legislação. A categoria reclama das dificuldades encontradas pelos motoboys para cumprir as exigências. A entrada em vigor da norma, editada em 2009, já foi adiada por duas vezes, segundo o Departamento Nacional de Trânsito.

Fonte: R7.com

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