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20% dos acidentes são causados pelos próprios motociclistas


Por Mariana Czerwonka Publicado 27/07/2015 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h47
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Dia do motociclistaOs dados são preocupantes e Infelizmente não há muito o quê se comemorar no Dia do Motociclista

Quando analisamos as estatísticas de acidentes envolvendo motos, os números são impressionantes. Apesar de representar apenas 27% da frota nacional, as motos estiveram envolvidas em sete de cada dez acidentes indenizados em 2014 pelo DPVAT. O pior, dos acidentes envolvendo os motociclistas, 20% são causados por eles próprios.

De acordo com as estatísticas oficiais, as maiores causas de acidentes com motos são: falta de atenção do motociclista, impaciência, andar entre veículos, manobras arriscadas na pista, pressa pra cumprir metas/horários, avançar o sinal, desrespeito aos pedestres, falta de capacitação para pilotar a moto e, por último, andar na contramão. “Isso comprova que o comportamento afeta diretamente as estatísticas. Os motociclistas, como os demais usuários do trânsito, devem ter consciência de sua responsabilidade no trânsito, pois a maioria das falhas humanas pode ser evitada, tomando-se alguns cuidados básicos”, explica Elaine Sizilo, especialista em trânsito e consultora do Portal.

Um dos cuidados básicos a que se refere a especialista é o uso dos equipamentos de segurança. “Os equipamentos de segurança, principalmente o capacete, pode prevenir cerca de 69% dos traumatismos crânio-encefálicos e 65% dos traumatismos da face. O capacete protege o usuário desde que utilizado corretamente, ou seja, afivelado, com todos os seus acessórios e complementos”, diz Sizilo. A viseira faz parte desse conjunto de segurança. “As viseiras fazem parte do capacete e protegem os olhos e parte da face contra impactos de chuva, poeira, insetos, sujeira e detritos jogados ou levantados por outros veículos. Em velocidade, o impacto de um pequeno objeto causa um grande estrago se o piloto não estiver suficientemente protegido”, diz.

Para a especialista, ainda há muitas mudanças no sistema de formação de condutores que podem ajudar no processo de mudança de comportamento dos motociclistas nas ruas. “Hoje, na prática, o motociclista não tem contato com a via pública até pegar a Permissão para Dirigir (PPD). Ele aprende a dominar a moto em circuito fechado, mas não tem em momento nenhum, contato com os outros personagens do trânsito: motoristas, pedestres, ciclistas e etc. Como desenvolver habilidades dessa forma?”, pergunta Sizilo.

A capacidade intelectual do ser humano está classificadas em oito inteligências , para cada tarefa que realizamos utilizamos várias dessas inteligências. A habilidade de dirigir ou pilotar exige do motorista a utilização de todas as oito. “Ao aprender a dirigir corretamente estamos automatizando processos e reações. Quem aprende certo, automatiza certo. Por isso é muito importante esse aperfeiçoamento no processo de formação desses condutores”, conclui Sizilo.

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