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Sindicato pede mais segurança em região onde instrutor foi morto


Por Mariana Czerwonka Publicado 28/03/2014 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h16
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Instrutor morre baleadoProfissional foi vítima de assalto durante aula prática no bairro Intercap, em Porto Alegre

Após um instrutor ser baleado nessa quarta-feira no bairro Intercap, na zona Leste de Porto Alegre, o Sindicato dos Centros de Formação de Condutores do Estado do Rio Grande do Sul (SindiCFC-RS) vai solicitar à Brigada Militar e à Prefeitura mais segurança na região.

O consultor técnico do SindiCFC, Eduardo Cortez Balreira, esclarece que a movimentação de carros de autoescola é grande no local, em razão de fatores como a existências de ruas largas, descidas, cruzamentos e semáforos, que contribuem para o aprendizado.

Segundo ele, a procura por aulas práticas é maior nos períodos do começo da manhã e à noite, já que parte dos candidatos trabalha durante o dia.

Na próxima semana, a diretoria do sindicato vai se reunir e encaminhar ofícios à BM, pedindo que seja intensificado o policiamento ostensivo na região do Intercap, bem como à Prefeitura, para que providencie mais iluminação na área. Com isso, a expectativa é prover melhores condições de segurança para o trabalho noturno dos instrutores.

Outra alternativa buscada pelo SindiCFC é diminuir o número de aulas noturnas, que hoje correspondem a 20% do total, conforme estabelece resolução publicada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Para isso, o consultor defende que os simuladores possam servir como substitutos para parte das atividades práticas. O sindicato discute o tema com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Até agora, 74% dos 273 CFCs gaúchos já implantaram o sistema, que prevê cinco horas/aula em ambiente virtual que simula situações cotidianas, que posteriormente serão vivenciadas na prática. Segundo o Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran/RS), os demais já adquiriram os equipamentos, mas dependem da entrega, pelo fabricante. Nos próximos meses, todos devem estar em operação.

Apesar da insegurança atual, não há muitos registros de violência contra instrutores. Balreira fala que anteriormente ocorriam apenas furtos, principalmente de aparelhos de som e pneus dos carro. Conforme ele, as peculiaridades, como registro diferenciado, pintura específica, entre outros, comprometem a comercialização de veículos de auto-escola.

Na noite de ontem, Rodrigo Turco Russo, de 31 anos, foi baleado ao ministrar aulas práticas a uma aluna na rua Dr. Fernando Ortiz Schneider. Ambos foram abordados por dois homens. O instrutor levou um tiro na cabeça ao tentar pegar a mochila, que havia ficado dentro do veículo. A dupla de assaltantes fugiu no carro, que foi localizado hoje na Vila Cefer 1, também na zona Leste. A vítima foi socorrida mas acabou morrendo no hospital. A aluna não se feriu.

Fonte: Correio do Povo

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