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Detrans pedem mais prazo para usar simulador em autoescolas


Por Mariana Czerwonka Publicado 16/01/2014 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h21
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Autoescolas querem mais prazo para simulador

Apesar da lei, muitos estados ainda não têm equipamentos exigidos. Autoescolas deixaram para fazer pedido em cima da hora, dizem fabricantes

Já é lei, mas alguns Detrans pelo Brasil pediram um prazo maior para cumprir a determinação de usar simuladores de direção nas autoescolas.

Os equipamentos já deveriam estar em operação, mas muitas autoescolas dizem que não receberam o equipamento.

São quatro fabricantes autorizados no Brasil. E eles alegam que as autoescolas deixaram para fazer o pedido em cima da hora.

O resultado é que muitos estados, incluindo São Paulo, estão pedindo para o Contran, o Conselho Nacional de Trânsito, adiar a obrigatoriedade das aulas no simulador.

Em Sergipe não tem nenhum simulador. As autoescolas reclamam do valor do equipamento, R$ 40 mil, e querem mais tempo.

“A categoria decidiu e vai pedir um prazo de no mínimo 1 ano para implantar”, diz Carlos Jung, advogado dos donos de autoescolas de Sergipe.

O equipamento também não chegou ao Ceará. O Detran diz que os fabricantes só poderão entregar os primeiros simuladores daqui a três meses.

Em Vila Velha, na Região Metropolitana de Vitória, os candidatos correram para tirar a carteira antes da chegada dos simuladores. É que o preço da habilitação pode aumentar R$ 300 com as aulas no equipamento. O Detran ficou lotado.

“Três livros eu trouxe e a cadeira para sentar. Vim preparado sendo que isso é um absurdo”, diz um dos que aguardavam.

A instrutora Andréa de Freitas, da Grande São Paulo, diz que o simulador foi encomendado em junho e a entrega está prevista para este mês. “Estamos bastante ansiosos porque a gente já tem aluno aguardando por isso”, diz.

Alguns fabricantes de simuladores dizem que as autoescolas deixaram para fazer os pedidos na última hora e quase ao mesmo tempo – o que está dificultando a entrega dos equipamentos, porque é muita procura em um período muito curto.

“A procura é complicado porque na realidade, as autoescolas, os CFCs, sempre apostaram que a legislação ia ser prorrogada mais uma vez”, afirma Paulo Szundy, fabricante do simulador.

Na quinta-feira (9), o governo paulista se reuniu com fabricantes e autoescolas e também pediu que o prazo para implantação do simulador seja prorrogado.

“Nós encaminhamos um ofício pedindo a prorrogação de mais 90 dias para que a gente viabilize”, diz o secretário de Planejamento, Júlio Semeghini.

“No estado de São Paulo nós temos hoje em torno de 45 a 50% dos simuladores que foram pedidos já entregues. Até o final do mês, os demais simuladores já estejam instalados nos CFCs e possam estar atendendo os candidatos que já necessitem das aulas”, afirma o presidente do Sindicato das Autoescolas do estado de São Paulo, José Guedes Pereira.

Os alunos vão ter que cumprir cinco horas de prática de direção no simulador. Segundo a primeira resolução do Contran, as autoescolas deveriam estar preparadas para dar aulas com o simulador em junho do ano passado. Esse prazo já tinha sido prorrogado uma vez. E agora as autoescolas querem mais um adiamento.

Fonte: Bom Dia Brasil

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