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Falta de manutenção em ar-condicionado pode prejudicar a saúde das pessoas


Por Assessoria de Imprensa Publicado 14/08/2017 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h24
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Ar-condicionado no carroUma das graves doenças citadas por especialistas, é a doença do legionário ou pneumonia legionella, causada pela bactéria Legionella penumophyla, que se propaga, especialmente, por meio dos sistemas de ar-condicionado.

O uso de equipamentos de ar-condicionado traz sensação de bem-estar seja em casa, no carro, trabalho ou no lazer. Mas é preciso ter atenção para não prejudicar a saúde, já que a falta de limpeza e manutenção desses equipamentos proporcionam as condições ideais para o desenvolvimento de microrganismos – fungos, bactérias e leveduras, que podem provocar diversas doenças respiratórias, infecciosas ou alérgicas.

Uma das graves doenças citadas por especialistas, é a doença do legionário ou pneumonia legionella, causada pela bactériaLegionella penumophyla, que se propaga, especialmente, por meio dos sistemas de ar-condicionado. A inalação de gotículas de água que contenham a bactéria Legionella penumophyla contamina pessoas e, se não tratadas precocemente, pode levar à morte.

“Há uma infinidade de bactérias que habitam os dutos do ar-condicionado, torres de refrigeração de água, entre outros componentes dos sistemas de ar-condicionado. Por isso, a recomendação é fazer a manutenção e limpeza dos equipamentos de acordo com a orientação dos fabricantes e legislação”, comenta João Moura, presidente da Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais.

Há legislações para manutenção dos sistemas de climatização afim de garantir a qualidade do ar, entre elas, a Portaria 3.523/98 do Ministério da Saúde, que estabelece uma rotina de procedimentos de limpeza em sistemas de refrigeração de grande porte e prevê a adoção do Plano de Manutenção, Operação e Controle – PMOC.

Essa exigência determina as verificações a serem realizadas em cada parte do sistema, considerando número de ocupantes de cada ambiente refrigerado, a carga térmica do equipamento e o tipo de atividade desenvolvida no local.

Há também a Resolução 176/00 da Anvisa, que define padrões referenciais de qualidade do ar interior em ambientes climatizados de uso público e coletivo, e os procedimentos a serem utilizados pelas vigilâncias sanitárias no que compete à fiscalização da qualidade do ar. “A manutenção preventiva ajuda a manter a qualidade do ar em boas condições e o funcionamento do equipamento de forma adequada, evitando riscos para a saúde”, explica o presidente da Abrafiltros.

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