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Brasil não deverá cumprir a meta da ONU de reduzir pela metade número de acidentes


Por Mariana Czerwonka Publicado 28/05/2017 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h26
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Meta da ONUUm dos campeões mundiais em mortes causadas por acidentes nas estradas e vias urbanas, o Brasil perde, em média, 22 vidas por ano a cada grupo de 100 mil habitantes. Foto: freeimages.com

O Brasil não deverá cumprir a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir à metade o número de acidentes no trânsito até 2020. Essa é uma afirmação de Francisco Garonce, o coordenador-geral de Educação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Ele admitiu, durante o programa Diálogo Brasil , que o país conseguiu redução significativa nos últimos três anos, mas que “a missão não é fácil” e a meta não será atingida no prazo.

Um dos campeões mundiais em mortes causadas por acidentes nas estradas e vias urbanas, o Brasil perde, em média, 22 vidas por ano a cada grupo de 100 mil habitantes. Na Suécia, que tem o índice mais baixo do planeta, são duas mortes anuais por 100 mil habitantes. A “Década de Ação para a Segurança no Trânsito”, lançada pela ONU em 2010, pretendia poupar 5 milhões de vidas em todo o planeta.

Para o engenheiro civil e professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB) Dickran Berberian, que também participou do programa, “é preciso reinventar a vergonha neste país”. E, para isso, “é preciso, lamentavelmente, punir mais”. Questões como o uso do celular ao volante, a ingestão de bebidas alcoólicas antes de dirigir e até a realização de pegas em vias públicas foram abordadas pelos dois especialistas.

Segundo Garonce, para cada motorista flagrado sob o efeito de álcool, pelo menos 100 outros dirigem nas mesmas condições e escapam do bafômetro. Ainda segundo ele, mais da metade das infrações no trânsito no Brasil são por excesso de velocidade.

As informações são da Agência Brasil

 

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