13 de dezembro de 2025

Você acha que o ciclista deve ou não usar o capacete?


Por Mariana Czerwonka Publicado 13/04/2015 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h53
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Uso do capacete por ciclistasEsse é um assunto polêmico e existem várias correntes com pensamentos diferentes

O Código de Trânsito Brasileiro não lista o capacete como item obrigatório para os ciclistas, mas especialistas recomendam o seu uso para crianças e adultos que andam de bicicleta. Segundo a ONG Criança Segura, a maneira mais efetiva de reduzir lesões na cabeça é usar o capacete. Esta única medida de segurança pode reduzir este risco, incluindo a possibilidade de traumatismo craniano, em até 85%.

Porém, há outra corrente que acredita que o uso do capacete desestimula o uso da bicicleta em centros urbanos. A Austrália, por exemplo, possui a obrigatoriedade do uso do capacete desde 1990 e, de acordo com Mikael Colville-Anderson, um dos grandes especialistas de trânsito no mundo, é conhecida como um exemplo de como o capacete minguou o ciclismo urbano. Na Holanda e na Dinamarca, países em que o uso da bicicleta é bastante difundido, o capacete não é um item compartilhado pelos ciclistas.

Segundo o especialista em trânsito e diretor da Tecnodata Celso Alves Mariano, as bicicletas, bem como quaisquer veículos não motorizados, são frágeis e vulneráveis. “Mesmo pequenos acidentes podem resultar em traumatismos cranianos, por esse motivo acho muito importante que os ciclistas não dispensem o uso desse equipamento tão importante para a prevenção de traumas graves”, explica.

Pelo Código de Trânsito Brasileiro, os equipamentos obrigatórios para as bicicletas são a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais e espelho retrovisor do lado esquerdo.

Mariana Czerwonka

Meu nome é Mariana, sou formada em jornalismo pela Universidade Tuiuti do Paraná e especialista em Comunicação Empresarial, pela PUC/PR. Desde que comecei a trabalhar, me envolvi com o trânsito, mais especificamente com Educação de Trânsito. Não tem prazer maior no mundo do que trabalhar por um propósito. Posso dizer com orgulho que tenho um grande objetivo: ajudar a salvar vidas! Esse é o meu trabalho. Hoje me sinto um pouco especialista em trânsito, pois já são 11 anos acompanhando diariamente as notícias, as leis, resoluções, e as polêmicas sobre o tema. Sou responsável pelo Portal do Trânsito, um ambiente verdadeiramente integrador de informações, atividades, produtos e serviços na área de trânsito.

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