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Trânsito é responsável por 38% das mortes acidentais de crianças


Por Mariana Czerwonka Publicado 25/09/2015 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h44
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Crianças no trânsitoNa Semana Nacional do Trânsito a ONG Criança Segura ensina motoristas a serem mais prudentes e as crianças a não perderem a vida no trânsito

O trânsito é o responsável pelo maior número de óbitos de crianças por acidentes no país. Indiscutivelmente, os pequenos estão muito mais vulneráveis aos perigos do sistema viário: eles podem estar desacompanhados de um adulto no trânsito; têm dificuldade de julgar tempo e distância, consequentemente a velocidade dos carros; têm pouca experiência no trânsito; por sua pequena estatura podem não ser vistos pelos motoristas; misturam imaginação com realidade sendo capazes de acreditar que um carro pode parar instantaneamente à sua frente; não distinguem a direção do som; por ter a visão periférica limitada, não conseguem ver um carro que vem pela lateral.

Em 2013, segundo o Datasus, 1.791 crianças de até 14 anos morreram vítimas do trânsito. Deste total, 30% corresponderam aos atropelamentos, 30% aos acidentes com a criança na condição de passageira do veículo, 9% como passageira de motocicleta, 6% na condição de ciclista e os 25% restantes corresponderam a outros tipos de acidentes de trânsito. Além das mortes, 14.150 crianças foram hospitalizadas vítimas de acidentes de trânsito.

Nesta Semana Nacional do Trânsito a Ong Criança Segura preparou um pacote de orientações para motoristas e pedestres, participação em eventos e divulgação de dicas online. Confira:

2º Seminário de Segurança Viária do Detran.SP

Dia 25 de setembro, sexta-feira, o Detran.SP promove o encerramento da Semana Nacional de Trânsito com o 2º Seminário de Segurança Viária. O objetivo do evento é a promoção do trânsito mais seguro para todos. Farão parte da programação, a coordenadora nacional da Ong Criança Segura, Gabriela Guida de Freitas, o diretor-presidente do Detran.SP, Daniel Annenberg, o diretor geral da ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo, Giovanni Pengue Filho, o coordenador do Observatório Paulista de Trânsito, José Antônio Oka, e das professoras Magaly Romão (PHD EESC USP e Universidade de Lisboa) e Anabela Simões (Universidade de Lisboa). As inscrições são limitadas e devem ser feitas pelo e-mail educacao.detran@sp.gov.br.

Orientações para todos os gostos

Proteger a vida é essencial em todos os momentos, ainda mais no trânsito, onde os traumas físicos e psicológicos de um acidente são enormes. Para isso, nossa coordenadora nacional, Gabriela Guida de Freitas, pode dar orientações precisas e funcionais para garantir a vida no trânsito! Confira aqui.

Ensino a distância: a prevenção dos acidentes vai mais longe

Visando a proteção da criança, a Ong Criança Segura atua de diversas formas: divulgando métodos de prevenção, acompanhando projetos de lei que tragam mais segurança no trânsito, orientando adultos a guiarem com mais responsabilidade e às crianças a como se proteger de acidentes. Uma forma de passar esse conteúdo é por meio do curso à distância da Ong, especialmente sobre Trânsito, que por ano forma mais de 600 pessoas. Em 2014 mais de 3 mil pessoas foram beneficiadas indiretamente com o conteúdo aprendido pelos cursistas. Neste mês de setembro finalizamos mais uma turma do curso onde:

• 92% dos 138 concluintes são do estado de São Paulo;
• 85% atuam na área da educação, 8% na área da saúde, 6% trabalham com trânsito e 1% são de outras áreas;
• 82% das ações de mobilização dos cursistas aconteceram no ambiente escolar;
• 91% dos cursistas disseram, em relatório pós atividade, que a ação realizada fez mudar o comportamento das pessoas impactadas sobre a segurança no trânsito.

Contexto dos acidentes

Os acidentes de trânsito e todos os outros acidentes somados representam a primeira causa de morte e a terceira de hospitalização de crianças de um a 14 anos no Brasil. O acidente é uma séria questão de saúde pública que pode ser solucionada em 90% dos casos com ações de prevenção como a disseminação de informações sobre o tema, mudança de comportamento, políticas públicas que assegurem infraestrutura e ambientes seguros para o lazer, legislação e fiscalização adequadas.

Segundo dados do Ministério da Saúde, 122.590 crianças foram hospitalizadas, em 2014, vítimas de acidentes e 4.520 morreram. Em 2013. Ao sofrer um acidente grave, a criança pode ter sua vida interrompida ou seu desenvolvimento saudável totalmente comprometido. No mundo, 830 mil crianças morrem, anualmente, vítimas de acidentes, segundo o Relatório Mundial sobre Prevenção de Acidentes com Crianças e Adolescentes, da Organização Mundial da Saúde e UNICEF, que também relata que milhões de crianças vítimas de acidentes não fatais necessitam de tratamento hospitalar intenso e adquirem sequelas – físicas emocionais e sociais – por toda a vida.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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