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Os 8 maiores erros com a cadeirinha de carro


Por Mariana Czerwonka Publicado 28/11/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h24
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Uso da cadeirinhaAgora que você já comprou a cadeirinha do carro para seu filho, só falta prestar atenção a alguns detalhes essenciais para que ela funcione direitinho e realmente o proteja de acidentes da maneira correta. Antes de abrir a caixa, procure o selo do Inmetro no lado de fora para ter certeza de que se trata de um produto com garantia de segurança.

Confira abaixo nossa lista com os erros mais comuns na hora de usar a cadeirinha.

Cadeirinha frouxa ou mal instalada

Sim, ler o manual todo é um pouco chato, às vezes as ilustrações são complicadas de entender e a explicação não é tão simples como deveria ser. Ainda assim, o manual é o melhor jeito para descobrir por onde passar o cinto de segurança do seu carro na cadeirinha, para que ela seja bem fixada (sempre no banco traseiro, de preferência no assento do meio).

Verifique se o cinto é realmente apropriado para o tipo de modelo que você comprou. De acordo com a organização Criança Segura, a maioria das cadeirinhas não é bem instalada, o que dá uma falsa sensação de segurança e põe em risco a vida da criança.

Às vezes, você precisa literalmente subir na cadeirinha com o joelho para, com seu peso, conseguir o ajuste mais firme com o cinto do carro. O esforço vale a pena. A cadeirinha não pode se mexer mais que dois dedos para um lado ou para o outro, quando estiver presa no carro. Se estiver se mexendo, aperte mais o cinto.

Cadeirinha virada para o lado errado

A cadeirinha de bebês de até 1 ano, pelo menos, precisa ficar virada para o vidro de trás do carro, no sentido contrário ao movimento. Resista à tentação de querer que seu filho veja você com mais facilidade (ou vice-versa).

Esta é a posição obrigatória por lei, por ser considerada por especialistas como a mais segura para crianças bem pequenas, por causa da sustentação do pescoço em caso de batida ou freada.

Veja no manual de instruções o limite de peso do fabricante para manter seu filho nessa posição. Quanto mais tempo você puder mantê-lo virado para trás, melhor. Para resolver o problema de olhar para o bebê, você pode comprar em lojas infantis um espelho para ser colocado diante dele.

Para a criança, esse será o jeito “normal” de andar de carro. Se houver outras pessoas no banco de trás, ela vai gostar de poder olhar para elas de frente.

Cadeirinha pequena demais ou grande demais

Como seu filho vai precisar de algum tipo de cadeirinha no mínimo até os 7 anos e meio, o negócio realmente ficará um tanto quanto caro, mas não adianta querer aproveitar a mesma para usar para sempre, se ela não for mais compatível com o peso ou tamanho.

Se você optou por um modelo do tipo bebê-conforto, que tem a vantagem de se encaixar no carrinho, terá que comprar uma cadeirinha tipo poltrona quando o bebê chegar mais ou menos aos 9 kg, ou um pouco mais, dependendo do modelo.

Consulte sempre o manual para saber se seu filho já ultrapassou o limite de peso e altura da cadeirinha que você tem. Leia com mais detalhes sobre o momento certo de fazer a transição.

Cinto de segurança largo demais na criança

Não deixe o cinto que prende a criança na cadeirinha largo. Ele tem de ficar justinho. Pode ser que você (ou parentes) tenha aflição de que seu filho não vai conseguir se mexer ou vai sufocar, mas isso não acontece. O cinto da cadeirinha tem de ficar justo na criança para que ela não se solte e nem sofra impacto com o próprio cinto em caso de batida.

Para ter uma medida, afivele o cinto e veja se a distância entre ele o corpo do bebê é de um dedo. Se conseguir enfiar dois dedos, um por cima do outro, o cinto precisa ser ajustado. Às vezes é necessário tirar aquele casaco mais grosso da criança para ficar mais fácil colocá-la no cinto. O cinto precisa passar por cima do ombro da criança. Nunca prenda só a parte de baixo. O impacto da barriga da criança com o cinto, na região abdominal, sem os ombros estarem presos, pode causar danos internos aos órgãos.

Se houver um clipe unindo as duas alças do cinto na altura do peito da criança, preste atenção para deixá-lo bem em cima do osso do peito, que é a parte mais dura e protegida do tórax. Posicione-o na linha da axila da criança. Acostumando seu filho desde pequenininho, ele não vai estranhar o uso do cinto.

Deixar de usar a cadeirinha “só desta vez”

Você vai ali bem pertinho, na casa da vovó, e acha que não vai fazer mal nenhum a criança ir solta só por umas quadras. Errado. Infelizmente, acidentes acontecem em qualquer lugar, a qualquer hora, e não dá para prever se estamos livres deles quando a distância é mais curta.

Acostume seu filho a ser colocado na cadeirinha sempre que entrar no carro, desde a saída da maternidade, assim você diminui o risco de birras para sentar quando ele ficar mais velho. Afinal, ficar preso a um cinto dentro do carro tem que virar um hábito de segurança para o resto da vida — e para todo mundo.

Tirar da cadeirinha com o carro andando

Ele está fazendo um show de tanto chorar porque está com fome e você fica com pena e resolve tirar para dar de mamar enquanto outra pessoa dirige. Ou pode ser a fralda de cocô que de repente poluiu o carro todo e ninguém está aguentando. Se isso acontecer, procure o lugar mais perto e seguro para parar o automóvel, mas não tire seu filho da cadeirinha com o carro andando.

Tenha paciência, porque uns poucos minutos não vão fazer tanta diferença assim e você estará protegendo o bem-estar da pessoa mais preciosa do mundo. Isso também vale para viagens.

Usar a cadeirinha em um carro só

A cadeirinha fica fixa lá no carro da mamãe, e quando o bebê vai passear no carro do pai ou da vovó vai no colo mesmo? Pois isso também não é seguro. Se você tiver condições de ter uma cadeirinha em cada carro, ótimo. Caso isso não seja possível, você vai então ter que se programar para movimentar a cadeirinha de um veículo para o outro toda vez que seu filho for a algum lugar.

Muitos pais e mães deixam a cadeirinha na escola, por exemplo, para transferir para o carro do outro na hora de buscar.

Avós que ficam bastante com os netos muitas vezes investem em comprar a própria cadeirinha (e não precisa ser o modelo mais caro para oferecer a segurança adequada). Outros netinhos vão poder aproveitar no futuro!

Levar as crianças soltas para caber mais gente no carro

É verdade que a cadeirinha do carro limita o número de pessoas que vão no banco de trás. Mas pense que o uso do cinto de segurança, mesmo no banco de trás, também é obrigatório, e só há três cintos no banco.

Acostume-se a pensar no seu carro com aquele número limitado de lugares. Em um carro de passeio normal, você só vai poder levar, com segurança absoluta, duas crianças pequenas (ou três se o assento do meio tiver cinto de três pontos).

Fonte: Baby Center

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