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Estudo revela o impacto do trânsito na rotina diária


Por Talita Inaba Publicado 10/06/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h37
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Uma pesquisa feita no Rio e em São Paulo mostra quanto tempo motoristas e passageiros desperdiçam no trânsito na ida para o trabalho e na volta para casa. Um trajeto de menos de 30 quilômetros chega a levar duas horas. E a situação pode ser muito pior. Quanto tempo a senhora perde, em média, por dia no trânsito, indo de um lugar para o outro? “Umas duas horas, uma e meia, duas horas”, afirma uma mulher. “Para ir para casa, para voltar, umas duas horas e meia, né”, diz outra mulher. “Dependo de pegar no trabalho, seis horas, já vou chegar tarde”, conta um homem. É difícil fugir dessa rotina. Em alguma hora do dia, quem mora na metrópole pode enfrentar um engarrafamento. Um estudo feito recentemente no Rio de Janeiro e em São Paulo mostra como as dificuldades no trânsito das cidades grandes estão afetando a rotina das pessoas. Pesquisadores de uma associação de defesa do consumidor resolveram testar na prática, durante três dias, o vai e vem no tráfego. Escolheram dois trajetos, um em cada cidade, nas horas de maior movimento de manhã e no final da tarde. No Rio, o caminho foi entre a Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e o Centro: 28 quilômetros. De carro, o percurso levou cerca de uma hora e meia. E de ônibus, quase duas horas. Em São Paulo, os pesquisadores circularam entre o Brooklin e o Centro: 14 quilômetros. A viagem durou mais tempo na volta. De carro, em torno de uma hora. E de ônibus, uma hora e 40 minutos. “A gente estima que metade do tempo gasto no transporte público é tempo perdido no trânsito”, diz o pesquisador do Proteste Carlos Confort. “Melhorar o transporte, o trânsito está horrível. Cada dia está mais caótico”, afirma um homem. Um especialista explica que o plano de mobilidade urbana, criado pelo Governo Federal no ano passado, define regras para organizar melhor o sistema de transportes. Mas o plano ainda está em discussão, diz ele. “E nós temos que pensar aí na integração entre os modais, no relacionamento entre os modais, na bicicleta, no ônibus, no metrô, no trem. Isso é uma mudança de cultura, uma mudança de paradigma para a gente. Significa que eu, você, qualquer pessoa, ela vai precisar deixar o carro em casa e utilizar o transporte público. Para isso, o transporte público tem que oferecer condições de segurança viária, de conforto, para que você tenha essa vontade”, declara o especialista em mobilidade urbana Leonardo Costanza. Fonte: Globo.com

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