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Caminhoneiros pedem apoio da Câmara às reivindicações da categoria


Por Mariana Czerwonka Publicado 25/02/2015 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h55
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Greve dos caminhoneirosRepresentantes de caminhoneiros vieram à Câmara dos Deputados pedir apoio às reivindicações da categoria. Nos últimos dias, motoristas têm bloqueado rodovias em diversos estados brasileiros para protestar contra o aumento no preço dos combustíveis, os pedágios e a baixa remuneração do frete.

Na Câmara, eles foram recebidos pelo deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), coordenador institucional da Frente Parlamentar da Agropecuária, e seguiram para um encontro com outros integrantes da bancada. A expectativa é que os caminhoneiros sejam recebidos pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ainda hoje.

Segundo Goergen, a ideia é intermediar uma negociação com o governo federal. “Já estamos em um nível de desordem, porque faltam matérias-primas e temos dificuldades com alimentos perecíveis. Portanto, essa eventual desordem passa a ser responsabilidade do governo. No entanto, o que temos são notícias de penalizações da categoria. O ministro Adams [Luís Inácio Adams, advogado-geral da União] sinalizou que quer multar aqueles que estiverem parados”, afirmou.

Aumento do frete

Representante da categoria, Ivar Luiz Schmidt exige um frete mínimo ou, pelo menos, a redução temporária no preço do diesel. “O ideal – mas a gente sabe que o governo dificilmente vai ceder nessa questão – é a redução no preço do combustível por um período, até que seja criado uma política de frete mínimo. Daqui a 60 dias, a gente entraria com a pauta do frete mínimo”, disse.

Segundo Schmidt, os protestos em todo o País não têm data para acabar e podem ser intensificados caso as reivindicações não sejam atendidas pelo governo. “Hoje a nossa margem de lucro é zero. Ou você sustenta sua família ou sustenta o caminhão na estrada”, afirmou. “Ao longo de dez anos, cada aumento no óleo significou redução na nossa renda líquida.”

Nova lei

Outra reivindicação é a sanção pela presidente Dilma Rousseff da nova Lei dos Caminhoneiros,aprovada há duas semanas pela Câmara. Jerônimo Goergen, que é autor do projeto de lei, defendeu a sanção integral da proposta. Entre outros pontos, a nova lei autoriza jornada de até 12 horas de trabalho para os caminhoneiros, aumentando em duas horas a jornada máxima atual.

Com informações da Agência Câmara

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