12 de dezembro de 2025

Apenas 7% dos passageiros usam o cinto de segurança no banco traseiro


Por Mariana Czerwonka Publicado 17/05/2015 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h51
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Cinto de segurança traseiroEm casos de colisão, o impacto pode matar quem ocupa o banco da frente

Falta de hábito, acesso complicado, desconforto ou falsa impressão de que o banco da frente protege quem está atrás. Essas são algumas das desculpas dadas por aqueles que insistem em não usar o cinto de segurança quando ocupam o assento traseiro de um veículo.

Uma reportagem publicada na edição mais recente da revista CNT Transporte Atual mostra que apenas 7% dos passageiros usam o cinto no banco de trás, segundo a Abramet (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego). Não usar o equipamento, além de perigoso, é infração grave e o motorista pode receber multa de R$ 127,69.

Segundo orientações do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), se uma pessoa de 50 quilos bater o carro a uma velocidade de 50 quilômetros por hora e não estiver usando o cinto de segurança, o impacto da colisão é multiplicado por 25. Ou seja, o peso do passageiro chega a 1,25 toneladas.

“O efeito é reverso. O banco da frente não protege. A pessoa que é lançada pode matar o passageiro da frente”, explicou o chefe do departamento de Medicina do Tráfego Ocupacional da Abramet, Dirceu Rodrigues.

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) não possui dados em relação ao número de acidentes ocasionados apenas pelo não uso do cinto de segurança no banco traseiro. Mas tem números interessantes.

Para saber mais detalhes sobre o tema, acesse a revista CNT Transporte Atual. Clique aqui.

Com informações da reportagem “Cinto traseiro ignorado”, de Evie Gonçalves 

Thays Puzzi – Agência CNT de Notícias

Mariana Czerwonka

Meu nome é Mariana, sou formada em jornalismo pela Universidade Tuiuti do Paraná e especialista em Comunicação Empresarial, pela PUC/PR. Desde que comecei a trabalhar, me envolvi com o trânsito, mais especificamente com Educação de Trânsito. Não tem prazer maior no mundo do que trabalhar por um propósito. Posso dizer com orgulho que tenho um grande objetivo: ajudar a salvar vidas! Esse é o meu trabalho. Hoje me sinto um pouco especialista em trânsito, pois já são 11 anos acompanhando diariamente as notícias, as leis, resoluções, e as polêmicas sobre o tema. Sou responsável pelo Portal do Trânsito, um ambiente verdadeiramente integrador de informações, atividades, produtos e serviços na área de trânsito.

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