Acidentes mais graves ocorrem entre jovens e de madrugada
Assumir riscos é inerente à juventude. Esse comportamento, contudo, reserva algumas armadilhas: uma das mais comuns, infelizmente, faz dos jovens as vítimas mais comuns de acidentes no trânsito. Segundo pesquisa promovida pela Liberty Seguros, entre agosto de 2013 e julho de 2014, foram registrados 144.417 acidentes de trânsito, dos quais 9.319 foram provocados por jovens entre 18 e 25 anos no Brasil.
Embora essa faixa etária não responda pela maior parcela de acidentes na soma geral, ela é a que mais se envolve em ocorrências entre meia-noite e seis da manhã, 10,8% do total do grupo. Outro dado que chama a atenção é a maior gravidade dessas colisões ocorridas durante a madrugada, com perda total do veículo em 13,5% dos casos.
O grupo entre 26 e 35 anos responde por 23.134 colisões, porém, com menor concentração de acidentes na madrugada (7%) e menor número de sinistros que resultaram em indenização integral (11,2%).
Observa-se que nas faixas etárias mais avançadas, os números caem significativamente. Condutores entre 36 e 45 anos responderam por 21.817 acidentes, dos quais apenas 5,1% ocorreram na madrugada e 10,1% resultaram na indenização integral do veículo. Entre 46 e 55 o número de colisões é de 17.917, sendo 4,9% na madrugada e 9,5% com indenização integral. Motoristas com idade acima de 55 anos estiveram em 18.867 ocorrências, 3,4% delas ocorridas entre meia-noite e seis da manhã, resultando em 8,1% de indenização integral do automóvel, de acordo com o levantamento.
Considerando apenas o período, mesmo concentrando um menor número de casos, 6.673 ao todo, a madrugada ainda é proporcionalmente mais violenta, respondendo por 24,8% do total de indenizações integrais. O período da tarde é o que registra mais ocorrências, com 56.170 colisões, mas apenas 6,2% delas de maior severidade.
A região do país que concentra a maior incidência de acidentes é a Sudeste, com 58.249 (40,33%) casos, sendo que 86,41% resultaram em perda parcial e 7,99% em indenização integral.
No Sul foram 49.707 (34,42%) ocorrências, das quais 89,71% resultaram em danos parciais e 7,62% em perda total. No Nordeste por sua vez foram 19.664 casos (13,61%), 87,49% com perda parcial e 8,71% com indenização integral.
No Centro-Oeste, dos 12.420 (8,60%) acidentes, 90,56% correspondeu a perdas parciais e 7,01% a perda total do veículo. Por fim, no Norte foram 4.377 (3,03%) casos, com 91,01% e 7,15% respectivamente.
Fonte: Autopolis