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Levei uma multa e a culpa é do radar!


Por Talita Inaba Publicado 13/05/2016 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h37
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Radares nas ruasA Resolução 396/2011 do CONTRAN dispõe sobre requisitos técnicos mínimos para a fiscalização da velocidade de veículos.

É isso mesmo. Vejam só! Estava dirigindo acima do limite de velocidade permitido pela via e levei uma multa. Que absurdo.

Absurdo digo eu quando ouço esse tipo de coisa. Para que servem os radares? Bem a ideia da existência de radares é para fiscalizar motoristas que estão em desacordo com os limites de velocidade estipulados nas vias.

No entanto, muitas pessoas dizem também que o radar é uma máquina de dinheiro, pois os valores arrecadados vão para os cofres dos responsáveis.

A fiscalização da velocidade, pode ser realizada das seguintes formas, conforme a Resolução 396/2011 do CONTRAN que dispõe sobre requisitos técnicos mínimos para a fiscalização da velocidade de veículos automotores, reboques e semirreboques, conforme o Código de Trânsito Brasileiro:

Medidor de velocidade: instrumento ou equipamento destinado à medição de velocidade de veículos.

Controlador eletrônico de velocidade: medidor de velocidade destinado a fiscalizar o limite máximo regulamentado para a via ou trecho por meio de sinalização.

Redutor eletrônico de velocidade (barreira ou lombada eletrônica): medidor de velocidade, do tipo fixo, com dispositivo registrador de imagem, destinado a fiscalizar a redução pontual de velocidade em trechos considerados críticos, cujo limite é diferenciado do limite máximo regulamentado.

De acordo com essa Resolução, a operação do equipamento deverá estar visível aos condutores e deve ocorrer em vias com sinalização de regulamentação de velocidade máxima permitida (placa R-19), ou seja, desde que existam placas que determinem o limite máximo da velocidade permitida.  O objetivo é garantir a segurança viária.

Tal medida pode ser vista como uma “colher de chá” para os condutores, pois impede que os mesmos sejam pegos desprevenidos. No entanto, um bom motorista (aquele que sempre está de acordo com a velocidade máxima permitida) não deveria se preocupar com os radares, uma vez que para quem sempre tem uma conduta correta, escondido ou à mostra não faria muita diferença.

Por outro lado, também, os radares funcionam apenas como uma desculpa para muitos motoristas, pois os mesmos reduzem a velocidade ao identificar o aparelho, mas pisam fundo quando as câmeras já não estão mais no seu veículo. É uma hipocrisia.

Agora me pergunto, com seus prós e contras, imaginem também se não existisse fiscalização? O que seria do trânsito brasileiro? Haveria respeito?

Você que é contra a implantação da fiscalização eletrônica, qual seria a sua solução para manter a “ordem mínima” no trânsito? Digo mínima, pois os números de acidentes e mortes no trânsito revelam que, apesar de algumas medidas de fiscalização, a sociedade ainda sofre com os altos índices de fatalidades.

Enquanto não há uma efetiva conscientização, respeito mútuo, educação para o trânsito e a prática da cidadania, acredito que se fazem necessários diversas ferramentas para conter a imprudência no trânsito.

Até a próxima.

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