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Veja a quarta entrevista do Talk-show que encerrou o Maio Amarelo


Por Mariana Czerwonka Publicado 23/07/2016 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h35
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https://www.youtube.com/watch?v=yblY96_moEE&feature=youtu.be

A conversa foi sobre o impacto dos problemas de trânsito no nosso dia-a-dia, o papel de entidades como o Rotary, e das empresas, como importantíssimas células de organização social. Paulo Brunel falou sobre a importância da educação e da fiscalização para reverter o grave quadro que vivenciamos no trânsito. Considera fundamental que a  educação pra o trânsito comece pelas crianças, reforçando a importância dos projetos da Câmara Setorial de Trânsito e do Rotary Clube Curitiba Centro. Sem educação, fica muito difícil, pois a falta de educação no trânsito é enorme, considera.

Outro aspecto tratado no bate-papo foi sobre a Lei e a fiscalização, ambas problemáticas. Muitas leis em nosso país não são conhecidas, não são cumpridas, nem fiscalizadas. Isso acontece em várias áreas. No trânsito esse é um dos maiores problemas. As regras parecem ter sido feitas por quem acredita que o alto valor das multas poderia, por si só, resolver tudo. Paulo ponderou que, para quem tem dinheiro, pagar uma multa não impede o cometimento de uma segunda, terceira ou quarta infração. Por outro lado, não há fiscalização suficiente, nem punição efetiva.

Não basta existir uma regra: é preciso adesão à ela. É preciso educação e fiscalização. O caso da Lei Seca reflete bem esta realidade. Antes dela, já existia uma tolerância que nunca foi devidamente fiscalizada. Arroxar para tolerância zero não resolveu, embora tenha funcionado logo após a implementação. Com o tempo, percebendo que não há fiscalização ou punição efetivas, álcool e direção voltam a puxar os índices de segurança para baixo. Ter lei rigorosa e não fiscalizar, acaba por estimular a desobediência. Paulo acredita que o trânsito brasileiro precisa de educação preventiva e punição efetiva: quem utiliza o carro como arma, deveria ser banido do trânsito.

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