Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

E você, amarelou?


Por Mariana Czerwonka Publicado 29/05/2015 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h51
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Maria Amélia Marques Franco*

Artigo sobre o Maio AmareloAs causas sociais, motivos de luta e de união de grupos da sociedade por um objetivo, são movimentos que concentram uma energia maravilhosa, que fazem refletir, que mobilizam, que buscam artifícios técnicos e legais para melhorar as condições de vida. Algumas causas ganharam cores e, assim, também mais atenção, mais adesão.

Como o Outubro Rosa na luta pelo câncer de mama e o Novembro Azul, na prevenção do câncer de próstata, maio recebeu o amarelo, que alerta sobre a violência no trânsito e a importância da prevenção de acidentes viários, que segundo estima a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2009), matam no mundo aproximadamente 1,3 milhões de pessoas ao ano e causam lesões não fatais a mais 20-50 milhões de pessoas no mesmo período.

Segundo o World Cancer Researcher Fund International (Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer, em tradução livre), em 2012 cerca de 1,7 milhões de novos casos de câncer de mama e 1 milhão de câncer de próstata foram diagnosticados no mundo.

Porém, o que está em questão não são os números, mas as vidas. O que está por trás dessas causas – em especial das já reconhecidas mobilizações pela prevenção e busca pela cura do câncer –  é a vida. E quando o Maio Amarelo pede atenção e conclama a sociedade por mais segurança no trânsito, é também a vida que se quer preservar.

E diferente de uma campanha de comunicação simplesmente, esses são exemplos de movimentos que engajam, que requerem ação, pois a mudança depende de atitude, de mobilização. Não são estáticos, mas dinâmicos. São envolventes. As causas podem aflorar um senso de colaboração único a permitir que cada um disponha de sua expertise, de sua competência em prol de um ou múltiplos propósitos.

Essa mobilização depende do desenvolvimento e formação de colaboradores para a ação, assim como do levantamento e manutenção de dados confiáveis para direcionamento e priorização de medidas educativas e corretivas. Ganha força e legitimidade com o apoio da mídia e das redes sociais, uma aliança indispensável. Requer a formulação de políticas públicas e o compromisso de governantes em oferecer condições seguras de mobilidade.

Depende de mim, e também de você. Você amarelou?

Maria Amélia Marques Franco é Comunicadora Social, especialista em Gestão de Trânsito e Mobilidade Urbana pela PUC-PR. É co-idealizadora do site de segurança viária Trânsito Ideal.

Receba as mais lidas da semana por e-mail

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *